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Notícias: Você que é Visitante ou Membro do Fórum da MPHP Participe do Novo Tópico sobre Submarinos Nucleares: Descomissionamento, A Questão
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1  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 1:06:11:18:43:14
Acompanhamento 6

A Marinha respondeu ao questionamento do Ministério Público com um documento muito bom, mas muito acadêmico e que não retiram as preocupações. Fiz algumas observações ao longo do documento em "Stick Notes" encaminhadas ao Procurador Dr. Maurício Manso, da Procuradoria da República no Rio.

Veja o documento:

Resposta Marinha ao MPF

As nossas preocupações estão concentradas, exatamente. no item 2.3.1 do documento e assim me manifestei ao procurador:

Citar
É sobre , basicamente , esses aspectos que repousam todas as nossas preocupações. Se a Marinha provar que, no projeto estão contemplados esses ítens,  permitir acompanhamento durante a construção e, somado a isso, demonstrar que terá um fundo para as atividades de descomissionamento. O nosso papel está cumprido, pois apenas no, "papel", é facil expor tudo isso.
2  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 31:05:11:16:28:17
Acompanhamento 5

Os entraves burocráticos de espera de ofícios, que estavam atrasando este procedimento no MPF se resolveram.

Em breve, será agendada uma reunião envolvendo; MPF, Prefeitura de Itaguaí, Marinha (Construção da Base) e CNEN.

A argumentação da Marinha parece clara: esperar até ter definido a data de desarmamento do primeiro submarino, para então pensar no descomissionamento.

Assim se expressa Leonam dos Santos Guimarães, hoje assessor do Presidente da Eletronuclear, Alte Othon Luiz Pinheiro da Silva, em uma tese de doutorado sobre "SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARES" que não é a posição oficial da Marinha, mas de sua "intelligentia":

Citar
A Organização Operadora deverá incluir, já nas versões iniciais do RAS uma proposta de estratégia de descomissionamento do SNA, que deverá ser devidamente
aprovada pela ASN. O detalhamento desta estratégia, sob a forma de um Programa de Descomissionamento, entretanto, somente será elaborado nos estágios finais do ciclo de vida útil do submarino, assim que for definida uma data para o seu desarmamento

A inclusão desta estratégia tem como objetivo verificar se o projeto prevê disposições específicas visando facilitar a realização futura das atividades de descomissionamento e avaliar, preliminarmente, que as mesmas resultam em Riscos Residuais Aceitáveis, especialmente no que tange à radioproteção do pessoal de apoio em terra que irá executá-las e ao gerenciamento dos rejeitos que serão gerados.


Embora o último parágrafo esteja meio confuso, fica clara a intenção de não se preocupar com o descomissionamento nesse momento.

Em outro trecho o autor admite um descomissionamento prematuro, o que pode trazer a  atividade para períodos bem mais próximos do que os contados 35 a 40 anos.


Citar
O descomissionamento do SNA pode ser intencional ou não intencional, temporário ou final. O descomissionamento intencional se refere a situações onde a
organização operadora ou a ASN considera que, por segurança ou qualquer outra razão, o submarino não deve ser mantido em serviço. O descomissionamento não intencional acontece quando uma fortuna do mar ou outra causa fortuita torna o submarino ou sua IPN imprópria para serviço.

Essa argumentação temporal é exatamente a que nos opomos.  Exatamente o que queremos evitar, pelos motivos abaixo:

1. Entendemos que, as decisões tecnológicas e procedimentos no seu aspecto mais detalhado podem ser deixados para mais perto da atividade, mas no caso brasileiro no qual, seguramente, o sítio de descomissionamento será também em Itaguai, algumas questões técnicas no aspecto macro devem ser definidas já, como, por exemplo, eventuais instalações específicas típicas na base de submarinos que vai suportar suportar essa atividade e o sítio de enterro dos componentes irradiados.

2. No caso de outros países, que já tem um número maior de submarinos, e cujas instalações de descomissionamento já existem, fica mais fácil deixar TUDO para mais próximo do descomissionamento. esses países, especialmente, a Rússia erraram em sua estratégias e não temos o direito de incorrer no mesmo erro. Portanto, questões como transporte do material radioativo, retirado do submarino, descarga dos elementos combustíveis usados se por guindaste em terra ou navio especial, local de armazenamento intermediário não podem deixar para serem discutido às vésperas do descomissionamento.

3. A questão orçamentária. É preciso se estabelecer um fundo de longo prazo para financiar o descomissionamento, caso contrário, certamente, faltarão recursos.

4. E finalmente, como admitido , a operação do submarino pode não acontecer como esperado e o submarino precisar ser retirado do serviço prematuramente.


P.S. Siglas utilizadas no documento citado: ASN - Autoridade de Segurança Nuclear (no caso a CNEN); RAS - Relatório de Análise de Segurança; IPN Instalação de Propulsão Nuclear; SNA Submarino Nuclear de Ataque.
3  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 25:05:11:19:25:13
Acompanhamento 3

Os desdobramentos estão nesse artigo: Frustrações de Um Cidadão Consciente
4  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 6:10:10:19:57:53
Acompanhamento 2

Tendo em vista recentes notícias que dão conta que as obras no Estaleiro e Base de Submarinos está mais adiantada do que imaginávamos e seguindo um ríitmo muito forte e tendo se passado quase um mês desde nossa reunião em que foi acordada a solicitação das Atas de Audiência Pública ao IBAMA, alertei hoje ao MPF sobre a necessidade de também imprimirmos um rítmo mais forte às nossas preparações para Negociação coma Marinha.

O vídeo abaixo demonstra o avanço das obras.

Vídeo sobre as Obras
5  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 16:09:10:20:26:29
Acompanhamento 1
 
Dia 13/09 às 14:00h na sede da Procuradoria Federal tivemos a primeira reunião com a presença do Procurador da República Maurício Manso, do ofício do meio ambiente.

Nessa reunião ficou decido que o próximo passo antes de se prosseguir com eventuais questionamentos à Prefeitura de Itaguaí e à própria Marinha será obter (MPF oficiará ao Ibama) as cópias das audiências públicas realizadas ao final do ano passado com a comunidade de Itaguaí.

Existem dois procedimentos abertos no MPF-RJ (PAs 1.30.012.000460/2010-94 e 1.30.012.000490/2010-09): um para acompanhar o licenciamento da Base Naval e Estaleiro e outro referente ao RIMA e descomissionamento de submarinos, pelo fato de não existir no RIMA qualquer menção a este etapa do processo dos submarinos nucleares.
 
Através de informações nesses processos ficamos informados de que existem alguns elogios proferidos por ONGs atuantes relacionados com a postura da Marinha e precisamos conhecer o conteúdo desses comentários. Expressei minha opinião de que conhecendo como atua as relações públicas da Marinha imagino que tais elogios sejam referentes a eventuais programas e benefícios apresentados pela MB para contrabalançar os aspectos negativos do RIMA. Mas como o RIMA não menciona descomissionamento, não acredito que tenham sequer citada essa questão, como parece pensar uma determinada dirigente de ONG.
 
No entanto, conhecer o conteúdo dessas audiências é fundamental antes de se prosseguir nessa fase de preparação.
6  Geral / Assuntos Gerais / Muitas Visitas, Poucos Membros : 10:08:10:15:21:46
Olá Visitante
Como você pode verificar este Fórum é extremamente visitado, mas poucos são aqueles que se aventuram ase  registrar e a participar.

Não tenha receio, não fazemos spam e não usamos seus dados para nada além de permitir sua entrada e uso do Fórum.

P.A.R.T.I.C.I.P.E
7  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré (Maccoby) : 22:03:10:18:50:11
Olá Aíla e Gildemar

Depois de receber o livro e lê-lo ficou para mim a impressão que essa discussão foi impregnada por ideologias dos debatedores em um grau acima do razoável.

O livro de Maccoby é excelente e não se resume à discussão sobre Romanos 7 que foi levada a efeito por aqui.

Eu espero que a Aíla e o Gildemar voltem para que possamos colocar outras teses do Maccoby em discussão.

The Mytmaker - Paul and the Invention od Christianity é um trabalho corajoso que merece uma discussão menos ideológica.

Segue abaixo o conteúdo do livro:

CONTENTS

PART I: SAUL
   I The Problem of Paul                   
   2 The Standpoint of this Book    
   3 The Pharisees                     
   4 Was Jesus a Pharisee?            
   5 Why Was Jesus Crucified?             
   6 Was Paul a Pharisee?                 
   7 Alleged Rabbinical Style in Paul's Epistles     
   8 Paul and Stephen
          
PART 11: PAUL
   9 The Road to Damascus           
   10 Damascus and After    
   I I Paul and the Eucharist       
   12 The 'Jerusalem Church'    
   13 The Split                     
   14 The Trial of Paul            
   15 The Evidence of the Ebionites         
   16 The Mythmaker       
   Note on Method                   
   Notes                       
   Bibliography                    
   Index                           
   Index of Quotations    
   
8  História / Apendice 1 - Herança Macedônica / Re: A Questão Macedônica : 14:01:10:21:33:34
Este assunto me interessou muito e minha opinião tende inteiramente para os Macedônios.

Vejamos alguns dos argumentos gregos.

1. Alexandre nasceu na hoje Edessa, em solo Grego.

Ora não existe nada mais pueril e sofista. Os limites da Grécia atual foram definidos no séc.20, tratado de Bucareste, depois das guerras dos Balcãs em 1913 pelo qual a Grécia, a Servia e a Turquia expandiram seus territórios às custas de território Búlgaro, aonde se situava a maior parte da Antiga Macedõnia. Portanto essa afirmação de que Alexandre nasceu em território Grego é infantil. Alexandre nasceu na Antiga Macedônia.

2. A população da Macedõnia atual é predominantemente eslava devido à invasão de povos eslavos no território Europeu no ano 600 EC, e portanto quase 1000 anos após Alexandre.

Sim, houve essa miscigenação das tribos da Macedônia e Trácia com povos eslavos que migraram para a Europa e se misturaram com a população da Macedônia. No entanto, em que essa assimilação étnica prejudicaria a destinação da herança dos ancestrais dos macedônicos à sua população atual?

3. Macedônia era Grécia

Se macedônios fossem Gregos, para que a campanha anterior de Felipe e depois do próprio Alexandre tentando pacificar e ter a Grécia ao seu lado na retaguarda nomeando primeiro um e depois confirmando o outro como Capitão Geral da Grécia. Campanha que custou muitas mortes com a destruição de Tebas e rendição de Atenas. Se macedônios fossem gregos porque deixar com Antipater em Pella 15.000 homens treinados para evitar rebeliões nas cidades gregas. Não, esse é um erro alimentado e propagado hoje pelos Gregos que ocupam grande parte das terras do antigo reino da Macedônia por força de tratado assinados no século 20. A herança de Alexandre não é grega, mas sim macedônica representada pelo pequeno estado FYROM (Former Yugoslav Republic of Macedonia) que ainda hoje é impedida pela Grécia em fóruns internacionais de usar o nome de simplesmente República da Macedônia.
9  História / Apendice 2 - Logística do Exército de Alexandre / O Exército Macedônico E Seu Sistema Logístico : 13:01:10:14:19:57
Apesar das inúmeras fontes primárias sobre Alexandre e uma enorme quantidade de estudiosos posteriores esse é um assunto pouco debatido sendo que o primeiro problema  e fazer-se uma estimativa do número de tropas, acompanhantes e animais na expedição. Embora os números da infantaria e da cavalaria possam ser razoavelmente estimados das referências nas fontes existem dificuldades para computar o número de acompanhantes e animais de carga. Viajando com os macedônios haviam guarda-costas, antigos guerreiros retirados do combate, serventes, videntes, médicos, sofistas, poetas, um historiador, um tutor,secretários, batedores, a guarda de transporte,  profetas babilônicos e egípcios, mercadores fenícios, cortesãs, um harpista, manobristas das máquinas de cerco, engenheiros e à medida que a expedição avançava na Ásia, mulheres e crianças.

O exército herdado por Alexandre tinha sido transformado por Felipe na mais eficaz força de combate na Europa ou Ásia e Alexandre não só manteve muitos dos veteranos de Filipe como também as medidas disciplinares e organização logística no exército. Filipe proibiu que vagões fossem utilizados pelo exército e limitou os serventes  a um para cada dez soldados à pé e um para cada cavalariano, para o carregamento de moinhos de mão (para moer o grão) e outras ferramentas. Com um razão infantaria-cavalaria de cerca de seis para um isso indicava uma razão geral de um servente para cada quatro combatentes. Tanto as tropas de Filipe como Alexandre carregavam suas armas, armadura, utensílios e algumas provisões durante a marcha e não usavam serventes ou carros para levar esses itens como era a prática contemporânea dos exércitos Grego e Persa. Além disso Filipe, aparentemente, proibia esposas e mulheres de acompanhar o exército, uma prática continuada por Alexandre até o exército se infiltrar do Mediterrâneo em direção à Mesopotâmia. Quando ficou aparente que o tempo de afastamento seria muito grande Alexandre o número de mulheres começou a crescer no exército e posteriormente Alexandre começou a permitir casamentos para diminuir o desejo dos homens voltarem para casa. A política de Filipe de deixar os homens voltarem para casa com freqüência, quando os combates eram restritos à sua vizinhança, não podia ser mais aplicada.

Sempre que o número de acompanhantes aumentava, Alexandre tomava medidas para limitar o aumento tanto quanto possível. para controlar isso chegou a ordenar a queima de carroças e eliminar o excesso de bagagem.

Qualquer estimativa do número de acompanhantes no exército macedônio é mera aproximação. Vamos usar a razão de um acompanhante para cada três combatentes até Gaugamela e um acompanhante para cada dois combatentes dai em diante quando o número de mulheres e crianças aumentou. Na verdade, o número preciso não é o fator mais importante na determinação da capacidade logística do sistema macedônico. De maior importância e a razão entre a capacidade de carga do sistema e a razão de consumo das provisões que permanece praticamente constante independente da quantidade de pessoal na expedição.

Os animais na expedição incluíam cavalaria de combate e animais de carga. O número dos primeiros podem ser estimados com razoável precisão, mas o número de animais de carga varia com a quantidade de suprimentos transportados (mais suprimentos terão que ser levados em regiões áridas do que em terrenos férteis), o número de pessoal e a quantidade de suprimentos que eles carregam, a disponibilidade de animais adequados e a proporção de diferentes tipos de animais usados. Não vamos aqui fazer uma análise detalhada dos tipos de animais utilizados pelo exército macedônico, que variaram ao longo da campanha, e com fins de simplificação e conveniência vamos estimar que o animal de carga médio no exército macedônio carregava 113,40 kg (250 lb).

Filipe proibira o uso de carros no exército macedônico e Alexandre, pelo menos até o Irã aonde os primeiros carros são mencionados, manteve essa política. Apenas carros para transportar a engenhoca de cerco e ambulância eram mantidos, mas nunca puxados por bois devidos à sua baixa velocidade e também sua menor resistência para as marchas. Em suma, mesmo com qualquer animal os carros eram considerados causar de atraso no movimento do exército e sua existência encorajava  o acúmulo de posses pelo soldado comum. Devido ao carregamento de suprimentos pelo própria tropa e seus serventes, o cortejo de bagagem no exército macedônico continha um limitado número de animais e o número de carros era bastante reduzido.

Um número de animais eram necessários para carregar os itens não-comestíveis como tendas, suprimentos médicos, a ambulância, o mecanismo de cerco, lenha, pilhagens e talvez algumas mulheres e crianças. Vamos usar a razão de um animal de carga para cada 50 pessoas no exército macedônico, embora essa seja uma estimativa mínima.

Agora, uma ração mínima para cada adulto masculino na expedição seria 1,36 Kg (3 lbs) de grão por dia ou seu equivalente nutricional e ao menos 2,27 lts (2 qt) de água por dia. Para serem alimentados corretamente os animais precisam além da forragem, de uma ração diária de 4,5 kg (10 lb) de grãos e cada animal requer 36 lts (8 gl) de água por dia.

Após cruzar  o Helesponto o exército de Alexandre contava com 48.100 combatentes e 6.100 cavalarianos, se considerarmos um acompanhante para cada três combatentes eles somaria acima de 16.000, um total geral de mais de 65.000 homens. Se considerarmos um animal de carga, para transportar não comestíveis para cada 50 homens, seriam necessários 1.300 animais

Assim, se o exército de Alexandre tivesse que marchar sobre terreno fértil em água e forragem para os animais, de maneira que os animais só precisassem carregar grãos, de acordo com os dados que fornecemos acima, os animais teriam que carregar 122.000 Kg (269.000 lbs). Isso seria o peso de grãos necessários para o pessoal, cavaria e animais de carga para um dia. Não vamos mostrar a maneira de calcular para não estender, mas isso daria um total de 1.121 animais de carga já computados no cálculo os grãos que esses animais consomem.

Se fosse para dois dias chagaríamos a 2.340 animais. Teoricamente seria possível calcular o número de animais até 25 dias uma vez que então os animais teriam consumido tudo aquilo que carregam. Na prática porém, o exército apenas carrega suprimentos para dez dias uma vez que o número de animais requeridos seria fenomenal; 40.350 para 15 dias e 107.600 para 20 dias. Seria praticamente impossível obter essa quantidade de animais em toda a Macedônia e Grécia além do que a fila destes mais de cem mil animais colocados em linha simples alcançaria 492 km (306 mi). Mesmo em frente de 10 animais a fila chegaria a 49 km, uma logística impossível de ser gerenciada.

Agora imagine se o exército estivesse em um terreno aonde ainda se encontra água , mas não se tem forragem. esses números saltariam para 1.492 animais para o transporte de suprimento para um dia. Ainda teoricamente seria possível calcular o número de animais para 12,5 dias, mas na prática, pelos mesmo motivos anteriores não mais do que  7 dias de suprimento poderiam ser transportados.

Finalmente suponhamos que o terreno da marcha obrigue também o transporte da água necessária a homens e animais. As necessidades de animais para o transporte de um dia de suprimentos alcançaria 8.400 animais. Esse último número é importante, pois nos deixa ver que que em um terreno que não possua forragem, grãos e água seria impossível levar um exército por mais de 2,5 dias. Se as rações forem reduzidas à metade, um procedimento perigoso em terras áridas, ainda assim não se chegaria ao quinto dia.

Desses cálculos é possível extrair-se um princípio geral válido para expedições pequena e grandes:um exército cujos suprimentos são transportados por animais e homens não pode avançar pelo deserto, aonde não exista nem grãos nem água nem forragem, por mais de dois dias inteiros sem incorrer em fatalidades.

Por tudo que expomos dá para verificar como Alexandre foi genial em escolher as rotas e as épocas das marchas correspondendo-as com colheitas e possibilidades de formar estoques nas cidades aliadas ou tomadas.

É sobre isso que temos que nos dedicar em nossas discussões.


Leia a Resenha sobre o filme Alexandre o Grande, de Oliver Stone, 2004.
10  Pilares da MPHP / Problemas Brasileiros / Uma Alternativa Para 2010 - 2011 : 28:05:09:18:20:58
Olá

Parece que o arsenal de imoralidades e atitutes contra  a ética não têm fim no Congresso Nacional. Estes pretensos representantes do povo agem como se estivessem acima do bem e do mal e o cinismo é tão grande que já nem se incomodam mais com a opinião pública.

Não acredito que não possamos fazer nada. Alguma coisa temos que tentar para movimentar a sociedade contra esse estado de coisas. Na minha opinião a melhor maneira e circulando idéias e a Internet é um dos melhores instrumentos para isso. Mas é preciso ação. Vejo muitas pessoas acessando esse nosso Fórum. É só olhar o número de acessos de cada discussão, mas pouquíssimas deixando suas opiniões, participando. Precisamos ser mais pró-ativos.

Leiam a proposta a seguir. Se gostarem comentem, divulguem vamos deixar de ser bois de piranha para esses senadores e deputados corruptos.

A idéia se compõe de dois movimentos já divulgados em nosso Blog CanalMPHP e esse texto, basicamente, repete o que escrevemos no Blog.

Mesmo sob a pressão do mar de lama em que se chafurda o Congresso em surdina esses picaretas preparam mais um golpe contra a nação. Já não basta você não saber, exatamente, em que votou devido ao voto proporcional, agora, a criatividade destes impunes "cidadãos" do Congresso está armando uma reforma política na qual os votos se dariam através de listas. Isto é, o eleitor não votaria em um nome, mas em uma lista de nomes.

Ora, este é um passo urdido para tornar a democracia brasileira, já tão abalada pelos escândalos destes mesmos políticos, numa propriedade dos velhos e conhecidos caciques políticos. Esses caciques seriam, certamente, os donos das listas nas quais só entraria quem eles aprovassem, tornando impossível a um homem comum, sem poder político, sequer se candidatar a um cargo eletivo. Seria o loteamento final da política brasileira para os coronéis que a manobram a mais de um século.

Isto só não acontecerá se a sociedade civil se rebelar como fez na época dos cara-pintadas em 1992. Será preciso mobilizar todas as forças da sociedade civil contra o loteamento da política brasileira pelos caciques dos partidos e retaliarmos com um golpe branco que incluiria: o voto virgem e uma constituinte específica para a reforma política.

É claro que o ideal seria expulsarmos imediatamente todos eles, mas isso soaria como golpe e não seria internacionalmente bom para o país, pois só nós sabemos com quem estamos lidando e ao resto do mundo poderia parecer um atitude ditatorial. Afinal aos trancos e barrancos estamos consolidando nossa democracia.

O que envolve estes movimentos?

O voto virgem consiste em, simplesmente, não se votar em ninguém que já esteja ou já esteve lá.

Vamos dar a estes pilantras a única lição que entendem não reconduzindo nenhum deles para o Parlamento. No caso do Senado precisaremos de 8 anos para expulsar todos. Não devemos fazer nenhuma exceção. Não temos garantia que os novos que colocarmos lá sejam decentes, mas vale o risco sabendo que podemos continuar tentando com a mesma estratégia até limpar o Congresso e pelo menos os novos não terão contato com mestres na corrupção.

O outro movimento é ainda mais complicado, mas não devemos desistir e entregar tudo aos bandidos, com mobilização da sociedade podemos conseguir mudanças importantes, temos mais de uma ano para forçar que as regras sejam estabelecidas.

Uma idéia seria alijar os partidos da Constituinte da Reforma Política gerando os candidatos em número proporcional aos que os partidos indicariam, através de associações de classe da Sociedade Civil, talvez as 20 maiores ou mais representativas como OAB, CREA e outras, somadas a associações da Magistratura, Ministério Público e Centrais Sindicais. O TSE e os TREs poderia coordenar esta escolha. Não podemos viciar os processo mantendo esta corja partidaria envolvida.

Para coordenar os mandatos estenderíamos a atual legislatura por mais uma ano, enquanto a Constituinte trabalha concomitantemente com os salafrários. Seria o canto do cisne desta máfia e ao final de um ano convocaríamos eleições para a nova legislatura estabelecendo exatamente um ano de redução nos mandatos para compensar o ano da Constituinte. A nova legislatura assumiria com as nova lei vigorando.

Confesso que não sei da viabilidade, mas é uma idéia e precisamos discutir outras para tornar viável a melhor das idéias, o que não podemos é continuar aceitando isso que está aí.

Divulguem, discutam, criem novas alternativas. A Internet é uma excelente mola motriz para este movimento. Acompanhe-nos no Twitter e ajude a implementar com novas idéias essa opção.
11  Livros: Resenhas / Religião / A Cabana de William Young : 13:05:09:23:50:13
Olá Todos


A maneira com que William Young estabelece os diálogos da "Santíssima Trindade" com uma pessoa sob sofrimento intenso devido a uma tragédia pessoal credenciam o livro e por isso resolvi fazer uma resenha.

Quem tiver interesse clique : A Cabana

Seria bom ver opiniões.


12  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Tiago, o tsadiq (justo) : 2:01:09:19:32:11
Aila E Gildemar

Eu já estava desanimado com a ausência dos amigos que até levei um tempo para perceber que vocês voltaram.
Infelizmente por causa de spam tive que colocar as entradas de membros sob aprovação o que antes era automático.
Estávamos recebendo dezenas de novos membros da Romênia e UK, mas tudo spam.

Muito bom Aila que você introduza o livro do Painter. Este foi um dos últimos que recebi. Ainda estou no capítulo 1, mas estou gostando muito mais do que o do Eisenman que é extremamente enfadonho.

O meu projeto do Livro sobre Tiago está em marcha lenta, precisamente, depois de ler o livro do Eisenman. Esta discussão vai ser boa. Gostaria que comentassem meus humildes dois artigos sobre Tiago, na MPHP, seção Jesus Histórico.
13  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Cenário Sócio-Cultural da Palestina no Sec I : 3:09:08:00:16:46
É parece que por enquanto vai  ficar no monólogo mesmo. Então vamos lá ficam registradas as minhas idéias sobre o assunto e que serão levadas para o livro sobre Tiago.

Estas identificações do Mestre da Retidão e do Sacerdote da Iniquidade feitas por renomados estudiosos me soam bastante bizarras e sem fundamento. Especulações de especialistas como Eisenman é que nos incentivam a entrar nesta de escrever sobre O Jesus Histórico. Nós também podemos, porque não?

Sou mais concorde com a opinião de Geza Vermes segundo a qual não se tem elementos para descobrir quem é o Sacerdote da Iniquuidade e a melhor identificação para o Mestre da Retidão seria Jônatas Macabeu. Aliás não sei porque muitos que se dizem conhecedores não gostam de Vermes. Isto me parece aquele mesmo tipo de hipocrisia que fêz com que a crítica literária demorasse a homenagear Somerset Maugham, ele ganhava dinheiro com sua obra e, portanto, não podia ser literatura.

Eu acho que o grande Eisenman compromete seu trabalho ao afirmar que o Mestre da Retidão era Tiago e o Sacerdote da Iniquidade Paulo. Barbara Thiering, em que pese seu excêntrico método de interpretação dos "pesher" de Qumran é uma renomada especialista nos manuscritos e afirmou que João Batista era o Mestre da Retidão e Jesus o Sacerdote da Iniquidade. Talvez o Tarciso, que conhece bem o trabalho de Thiering, possa nos ajudar nesta interpretação.

Segundo o mesmo Vermes, o pesher de Qumran que significa "interpretação", é uma forma de exegese bíblica que busca determinar o significado de um texto profético já existente apontando para o seu encaixe em pessoas e eventos que pertençam à era do intérpetre. A professora Thiering, por outro lado, inverte a seqüência de cabeça para baixo, e alega que os autores do Novo testamento contruíram a história do evangelho de maneira que a técnica pesher pudesse subsequentemente ser ajustada a ele.

Se alguma das identificações acima fosse verdade seria certo encontramos referências mais claras sobre Jesus e Tiago nos MMM.

Será que continua o monólogo?Hein????
14  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Cenário Sócio-Cultural da Palestina no Sec I : 30:08:08:19:35:23
Acho que todos que estudam o cristianismo em especial o Jesus Histórico concordam que esta é uma questão crucial e básica para estes estudos.

No entanto, antes de iniciar esta discussão quero focar um pouco numa questão interno do nosso Fórum. Temos tido uma quantidade muito boa de acessos ao Fórum, foram mais de 14.000 em julho e em Agosto deve bater em cerca de 10.000 e temos discussões que já alcançam 3.000 vizualizações. Infelizmente, porém, isto não tem se traduzido em participações e nem em novos membros. No momento, contamos 24 membros. A maioria dos membros que se inscrevem não participam em nenhuma discussão e alguns membros mais antigos também não tem comparecido.

Convoco então Aíla, Gildemar, Brian e Paulo Dias, por exemplo, a participarem das discussões e assim incentivarem os novos, mas se for necessário não hesitarei em ficar apenas em monólogo.

Voltando ao tópico:

Neste cenários existem alguns esquemas, aliás o Gildemar na mensagem #8539 no JesusHistórico indicou um link interessantissimo com um texto de E.P.Sanders sobre isto.

Neste artigo Sanders indica 3 esquemas os quais ele não reconhece nenhum dele como verdadeiro:

Esquema 1: Romanos governavam a Palestina; Os Fariseus controlavam as opiniões religiosas judaicas e determinavam o resultado de qualquer ação legal ou legislativa.
Segundo ele este é um esquema ausente entre os modernos especialistas da questão;

Esquema 2: O mundo de Jesus enfrentava uma severa crise comercial e social que piorava a cada dia. Os Romanos pioravam a situação com taxas adicionais sobre os judeus. Sodados romanos abundavam na Galiléia. Suportam este esquema especialistas como Marcus Borg, Richard Horsley e S. Applebaum.

Esquema 3: Uma visão em frontal contrate com o esquema anterior argumenta que a Galiléia era próspera, urbanizada e cosmopolita e na visão de um dos especialista "A Galileia era o epítome da cultura Helenista". Jesus e seus ouvintes falavam grego, conheciam o teatro grego, estava familizrizados com a filosofia Cínica. Suportam este esquema Richard Batey, John D. Crossan, Gerald Dowing, Howard Kee, Burton Mack, James Strange e muitos outros.

Segundo o prório E.P. Sanders nenhum deste cenários se aproxima da realidade, eles contém alguns poucos acertos, mas muitos erros. Segundo Sanders, os judeus eram fiéis à sua herança e não eram de maneira nenhuma inundados pelas instituições helênicas e costumes pagãos. Alem disto, segundo ele, os judeus da Diáspora seguiam os costumes judaicos, uns poucos compareciam ao teatro e raramente casavam com pagãos e apenas um pequeno número estudava a filosofia grega. Não existia nenhuma evidência de que os judeus na Palestina aceitassem um nível de cultura helenista que os judeus da diáspora evitavam e em contrapartida existe uma grande quantidade de evidência contra: Josefo, Atos e os Evangelhos.

Assim, Sanders se aproximaria de Robert Eisenman sobre a influência Zadoquita sobre Jesus e Tiago e chega aludir sobre a  possibilidade de Tiago ser o Mestre da Retidão da comunidade de Qumram.

Esta é realmente uma questão controversa. No meu estudo sobre Tiago em primeira instãncia estou pesquisando a possibilidade de que Jesus e Tiago tivessem obtido sua formação em Shephoris, aproximando-me do esquema 3.

Acho esta questão de Tiago ser o Mestre da Retidão é incompatível com o fato de que não se encontra referências a Jesus nos documentos da comunidade.

Encomendei recentemente alguns livros sobre estudo arqueológicos em Shephoris e reparei que são de autores identificados por Sanders no esquema 3. Teremos então uma ideologia já definida?

A palavra é dos amigos.
15  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo e o Império Romano : 29:07:08:19:16:39
Olá todos

A resenha citada no post anterior já está publicada em:

Horsley, Richard, Paulo é o Império
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