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Notícias: Você que é Visitante ou Membro do Fórum da MPHP Participe do Novo Tópico sobre Submarinos Nucleares: Descomissionamento, A Questão
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1  História / Apendice 1 - Herança Macedônica / Re: A Questão Macedônica : 24:11:11:15:46:33
Esse tópico tem cerca de 3500 acessos.

Por que então as pessoas não se cadastram para debater?

Esse é um site sério, não tenham receio de fornecer seu endereço de email em um cadastramento.


2  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 23:11:11:13:19:45
Acompanhamento 8

Finalmente saiu a reunião com o responsável pela obra da base, Gilberto Huet, às 14h, do dia 28/11/2011, na Procuradoria da República, no Rio de Janeiro.



NOTA DA MPHP: Pessoal, tantos acessos, mas ninguém se cadastra para debater. Vamos lá, esse site é sério não tenham receio de fornecer email e fazer cadastro.
3  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 26:06:11:15:01:55
Acompanhamento 7

A reunião com MPF, Marinha, Prefeitura de Itaguaí  e, possivelmente, CNEN está sendo agendada para a segunda quinzena de Julho de 2011.
4  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Re: Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 25:05:11:21:49:52
Acompanhamento 4

Até hoje às 16:45 esse fórum era só para membros. Agora está liberado para visitantes em geral.
5  Pilares da MPHP / Submarinos Nucleares: Descomissionamento / Submarinos Nucleares: Descomissionamento - A Questão : 24:08:10:15:11:25
Estou criando um espaço e a oportunidade dos visitantes da MPHP participarem indiretamente com opiniões e até com a manifestação de opinião em uma votação, sobre um tema relevante e que será brevemente objeto de uma negociação em que estou trabalhando para tornar realidade e que envolve de forma direta a Prefeitura de Itaguaí e seus munícipes, a Marinha de Guerra do Brasil, a Comissão Nacional de Energia Nuclear e o Ministério Público Federal -MPF Ofício do Meio Ambiente, no Estado do Rio de Janeiro e, eventualmente, entidades francesas e de forma indireta toda a sociedade brasileira.

Como a maioria de vocês deve saber através de notícias na mídia nacional, a Marinha Brasileira pretende construir e operar submarinos nucleares. O que talvez essa maioria não saiba é que essa atividade envolve riscos que até transcendem os riscos comuns que estamos acostumados a ouvir sobre o emprego de energia nuclear.

Não só a negociação que pode se desenvolver aqui é complexa,o tema também é bastante complexo.

Com fruto de minha experiência no setor nuclear eu venho escrevendo há mais de dez anos sobre esse tema, culminando recentemente com um artigo sobre uma atividade crucial e crítica que se denomina Descomissionamento. As partes envolvidas são honestas em afirmar ou deixar bem claro por suas atitudes, embora não confirmem oficialmente, que ou desconhecem o problema ou não consideram que o assunto deva ser tratado neste momento, visto que se tudo correr bem e dentro dos cronogramas previstos, esta atividade somente será realizada daqui a 35 ou 40 anos.

Esta é uma postura da qual discordo veementemente e já consegui, extra-oficialmente, convencer o MPF. A história me dá razão e ela está muito bem detalhada e explicada no link acima e apoiada por fatos relatados em outros links referenciados no artigo Submarinos Nucleares: Descomissionamento, cujo link segue ao final.

A Marinha está prestes, antes do fim do mandato do Presidente Lula e com a sua presença, a lançar a pedra fundamental da Base de Submarinos aonde serão construídos e operados submarinos convencionais e os futuros submarinos nucleares que ela projeta a desde o início da década de 80 do século passado. Pelo cronograma, a base estará pronta em 2015 e o primeiro submarino convencional em 2016 e o primeiro submarino nuclear será comissionado em 2021.

O meu objetivo é fazer com que essa discussão iniciei-se o mais rápido possível e desemboque numa negociação visando eventuais modificações no projeto da base da Marinha tornando possível a sua utilização também em atividades futuras de descomissionamento. Pretendo, ao mesmo tempo, provocar a discussão da determinação da localização e preparo de um terreno, próximo à base, para soterramento intermediário de componentes de submarinos após sua vida útil.

Embora, para a parte nuclear não exista nenhuma assistência técnica externa, a base os submarinos convencionais e o casco do submarino nuclear serão construídos com transferência de tecnologia francesa, já contratada por €6 bilhões, o que pode envolver o concurso de entidades internacionais na negociação.

Vejamos como se situam em dependência, interdependência e autonomia de decisão os diversos possíveis autores nessa negociação, evitando fazer qualquer julgamento prematuro que seria prejudicial ao andamento das negociações.

Ministério Público Federal - MPF: Uma das mais respeitadas instituições públicas da república brasileira, responsável pela proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Eu como um cidadão consciente do problema resolvi arregaçar as mangas representando o futuro de meus próprios netos e quem sabe o futuro dos netos de muitas pessoas. Sozinho, dificilmente conseguiria levar essa discussão. Daí a estratégia de levar esta problemática ao MPF aliando-me à instituição e conseguindo nesse primeiro momento, tornar-me seu consultor técnico e consultor para o desenvolvimento dessa difícil negociação (tudo isso sem qualquer ônus para a instituição). Sem o apoio do MPF, que me confere autonomia e legitimidade na negociação, embora qualquer pessoa possua legitimidade para exercer a cidadania em prol da sociedade, eu teria muito mais dificuldades para conseguiria iniciar esse debate e provocar uma negociação.

Marinha Brasileira: Maior interessada. Desenvolve desde 1979, em grande parte do tempo de forma secreta em relação à sociedade, esse projeto nuclear. Até hoje, em documentos e pronunciamentos jamais se referiu à atividade de descomissionamento. Cabe uma observação histórica, não um julgamento. A Energia Nuclear tem sua origem no meio militar, ou seja, o mundo tomou conhecimento da energia nuclear de forma dramática. Este fato confere à energia nuclear uma suspeita constante do público em geral e aos seus dirigentes uma atitude gerencial hermética, uma “postura de donos da verdade”, de infalíveis, embora isto venha mudando nos últimos anos. Veja o artigo sobre aceitação pública da Energia Nuclear (link ao final).

Prefeitura de Itaguaí: Região diretamente afetada pelo empreendimento possui um secretário de meio ambiente atuante, mas que pouco se referiu a esse empreendimento. Eu tenho tudo para acreditar que um bom trabalho de relacionamento foi desenvolvido pela Marinha. Possui impactos positivos com o empreendimento como também impactos negativos durante sua construção e implementação sendo que o RIMA conclui que apesar de vários impactos negativos de baixa ou média magnitude na implantação, advirão vários impactos positivos para a população local.

CNEN: O órgão regulado do empreendimento e de todas as atividades nucleares no Brasil. Ainda não tem procedimentos de descomissionamento nem para as centrais nucleares. O setor de norma afirma que começarão este ano e por minha sugestão a  chefe do departamento de norma aceitou incluir procedimentos para descomissionamento dos submarinos o que não estava previsto inicialmente. Na verdade, nunca haviam se voltado para o problema. Em minha opinião existe certa dependência ou conflito de interesses entre CNEN e a Marinha Brasileira na medida em que participou em parte do desenvolvimento das atividades nucleares da Marinha. Este é um problema do setor nuclear brasileiro no qual o órgão regulador ao mesmo tempo em que fiscaliza é fomentador da tecnologia.

Este debate ou negociação, deverá iniciar em Setembro de 2010 e usarei esse espaço para colocar o andamento. Todos os membros e visitantes que podem se tornar membros com uma simples ação e sem qualquer risco, podem dar sugestões e comentar.

Alguns links importantes:


Sobre Descomissionamento

Sobre Corporativismo Nuclear

Sobre Aceitação Pública da Energia Nuclear



6  Geral / Assuntos Gerais / Necessidade de aprovação de novos membros : 8:02:09:15:46:36
Olá membros do Forum e Visitantes

Quando iniciamos o Fórum a aprovação era automática, mas o crescente número de entradas Spam, vindas normalmente do Leste Europeu (mais de 100), nos obrigou a três medidas:

1- Necessidade de aprovação pelo administrador antes do membro ser aceito
2- Aumento no rigor das passwords (somente "strong passswords" são aceitas)
3. Aumento do rigor do sistema Captcha (figurinhas que tem que ser digitadas)

É sempre o justo pagando pelo pecador, espero que compreendam.
7  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: A Questão da Ideologia no Trato dos Temas do Jesus Histórico : 29:02:08:04:47:44
Ok vamos tentar entender:


A verdade histórica contada pelo opressor é a mesma verdade histórica contada pelo oprimido?
A história do Brasil contada no tempo da ditadura militar é a mesma contada pelos movimentos de libertação nacional? Tiradentes era inimigo da nação e agora é herói. Tiradentes assumiu a culpa de tudo ou os outros "inconfidentes" eram filhinhos de papai?
Existe a verdade histórica totalmente objetiva livre de ideologias?
Bultmann diz que não, que toda aproximação científica é ideológica. Bultmann diz que resta-nos apenas perguntar qual é a ideologia do cientista, do filósofo ou do teólogo? Bultmann apenas nos convida a quando publicar nossas idéias deixemos bem claro ao leitor qual é a nossa ideologia. Porque a ideologia já está presente inclusive na escolha do dado ou tema a ser pesquisado.

Eu acho que seus exemplos no topo desta citação são muito radicais para o caso que estamos analisando. Estamos falando de alguém, um estudiosos do cristianismo, no sec 20 ou 21, relatando o nascedouro desta religião 2000 anos atrás.
Tudo bem que ao se aproximar do tema a ideologia do historiador vai influenciar vários aspectos da abordagem, mas estas diferenças não podem chegar ao ponto provocar um falseamento dos fatos omitindo ou inventando informações a ponto de ser considerado como destruído, pelo Gildemar.

Eu inclusive nunca acusei Maccoby, até brinquei com os "silêncios" dele falando de amnésia ou modestia. Eu apenas quis dizer que para Maccoby certas informações não têm importância, mas para mim que vejo as coisas por outro ângulo essas informações são importantes. Isso significa que cada resultado de uma pesquisa só tem valor quando confrontado com quem tem uma ótica diferente.

Aíla, me desculpe; amnésia ou modestia? Eu entendo que você não quer qualificar como má fé, mas dai a qualificar como amnésia ou modéstia eu não consigo entender qual o receio de apresentar uma crítica mais contundente. Você tem estatura para isto. Eu reitero o pedido para você fazer a resenha deste livro do Maccoby, gostaria muito, mas também gostaria que você desse mais nome aos bois. Se não é má fé é com certeza algo mais do que amnésia ou modéstia.

Eu nunca disse, pelo menos não intencionalmente, que Maccoby omitiu de propósito dados por má fé. Aliás eu sempre elogiei Maccoby, eu sempre reconheci o valor dele e eu disse lá no tópico que eu nunca falei que Maccoby agiu de má fé. O que eu disse é que certas informações são necessárias para que o leitor tenha uma visão mais ampla. Que a visão de Maccoby está restrita ao âmbito de quem ele é como pesquisador, um judeu que tem uma hipótese de que o cristianismo, desde as sua raízes, não depende em nada do judaísmo.

Como alguém, um estudioso do judaísmo, pode encampar esta idéia? E quais os problemas causado por isso que conduziram às suas ponderações sobre o trabalho dele?

Aíla não estou querendo polemizar, mas chego à conclusão que o que achei que tinha entendido de suas restrições (omissões de Maccoby) não entendi assim tão claramente como pensava. Ainda estou querendo ver as fontes ebionitas para ter uma visão melhor deste livro do Maccoby e a "destruição" do Maccoby cantada pelo Gildemar numa diatribe contra mim não aconteceu ainda.

Obviamente quando eu disse que não devemos julgar eu estava usando "uma das máximas mais hipócritas do cristianismo" para evitar de ser hipócrita, pois sou cristã e essa máxima foi escrita para evitar a hipocrisia e não para impedir que tecêssemos considerações sobre alguém. Eu disse que não queria julgar Maccoby (como sendo ele alguém de má fé)  porque me acharia pra lá de hipócrita e injusta ao dizer isso de um autor que eu sempre tive em grande consideração apesar de não concordar com a tese dele. Eu, de fato, não acho que Maccoby tenha agido de má fé. Eu apenas acho que a visão dele é limitada, como reconheço que a minha também é. Eu não perderia tanto tempo e energia com alguém por quem não tenha admiração.

Mt 7:1-5  Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.  Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?  Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.


Espero que você não tenha se ofendido com minha crítica a esta máxima, mas é o que penso, não foi para você embora tenha tudo origem em uma citação sua. Aliás sempre a achei sem sentido e continuo achando. Todos julgamos todos e todo mundo julga o tempo todo. Na vida você está sob constante julgamento. Seria ótimo que sempre o fizessemos ciente de que nossa trava está liberada.

8  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré (Maccoby) : 27:02:08:18:38:51
Oi Sr. Mário, oi Dra. Aíla,


Hoje, amado Mário, voltando ao meu velho tratamento, li um artigo seu, me parece ser um dos mais recentes de sua MPHP, "Paulo, o Apóstolo Virtual", publicado enquanto estávamos discutindo aqui, provavelmente depois de eu ter pedido para você apresentar aqui no Fórum os motivos de sua inclinação à tese do Maccoby de forma objetiva, e lá vi um exemplo claro da falta de honestidade dos que negam seu próprio viés ideológico, enquanto destacam o dos outros, ele está na sua frase final:

Citação de: Mário Porto no artigo "Paulo, o Apóstolo Virtual", na seção "Jesus Histórico" da MPHP, com grifo meu
A questão do papel desempenhado por Paulo dá margens a muitas controvérsias e estudos que envolvem desde as visões apaixonadas dos crentes até o senso crítico daqueles que se dedicam ao estudo do cristianismo histórico. Sua personalidade está muito mais identificada como a de um grande aventureiro, criador de um dos maiores mitos ocidentais do que para o grande apóstolo dos gentios cultuado como fundador de uma das maiores religiões monoteístas da história da humanidade.

Pergunto a você que escreveu: Quem são os "crentes com visões apaixonadas"? Eu, a Aíla? Quem são "aqueles que se dedicam ao estudo do cristianismo histórico com sendo crítico"? Vermes, Doherty, Maccoby, você?

A falta de senso crítico no intenso desejo de criticar de Vermes, Doherty e Maccoby tem sido demonstrada. Assim como foi demonstrado o profundo senso crítico dos crentes ao mostrar as falhas dos argumentos dos pretensos pesquisadores dedicados.

E o seu senso crítico onde está? Porque não mostra as falhas de nossos ataques? Porque você não propõe solução para os problemas que apresentamos aos argumentos de Maccoby e Doherty? Porque preferes publicar um artículo tendencioso no meio de nossas discussões sem se posicionar para discutir honestamente aqui, no ambiente adequado? Porque preferes agir como um "crente apaixonado" pelas teses de Vermes, Maccoby e Doherty, fechando os olhos para todas as falhas já apresentadas aqui neste Fórum e na Lista?

Aguardando respostas sinceras.

Um grande abraço,
Gildemar

P.S.: Se você se dignar a discutir, poderei mostrar as violentas falhas de seu artigo, que incluem anacronismo, ignorância e parcialidade.

Nossa, como você está zangado.
Não é verdade que tenha sido preparado enquanto discutíamos aqui, apenas resolvi publicar agora. Já estava na MPHP, mas não publicado e neste caso não havia acesso público.

Não estou contestando as críticas feitas ao trabalho de Maccoby e o fato de afirmar que tinha alguma queda por ele, por seu estilo, pela clareza, não que dizer que não aceite as ponderações da Aíla. E se não rebati é porque não tenho argumentos para debater. Demonstrei minha indignação com Maccoby acusando-o do que a Aíla não fez explicitamente; má fé neste caso de Damasco, embora isto não invalide totalmente seus estudos e a própria Aíla reconheça seus conhecimentos.

Quantos aos demais que você citou aduzo apenas que revi, publicamente, na Lista meus conceitos inicialmente favoráveis sobre Doherty, especialmente sobre sua "conspiração do silêncio" e você está sendo injusto. Sobre Vermes, é apenas um dos autores que aprecio.

Talvez vocês tenham afinal razão. Por vários motivos e leituras que fiz acho Paulo um charlatão e não posso negar meu total descrédito das religiões e indignação pelo que elas causaram e causam à humanidade. Aqueles que acham o monoteísmo uma evolução em relação ao panteísmo eu digo que me alinho com Dawkins e considero que a emenda foi pior que o soneto e constituiu-se claramente numa involução danosa. Possivelmente, este viés está em tudo que escrevo sobre o tema, mas me policio e você é testemunha que em sete anos de JH nunca deixei isto explícito em qualquer mensagem minha por respeito àqueles que crêem. Você confirma?

Se é isto que você e a Aíla querem dizer eu com tristeza aceito e me dou conta que sempre haverá um viés ideológico o que torna a pesquisa e estudo um trabalho de separação do joio do meio do trigo.

Você está livre e convidado para colocar todas as refutações e colocar em julgamento a minha honestidade de articulista no próprio artigo. Afinal a MPHP é democrática e nunca deixei de liberar qualquer comentário, à exceção de um ou dois com agressões de baixo nível. Isto eu nunca vou permitir.

Abs.



Eu não gostaria que você fizesse os comentários aqui por vários motivos sendo o maior deles o fato de privar os leitores da crítica no ato da leitura do artigo. O que não quer dizer que não possa ser discutido aqui também.



P.S. recebi seu endereço de correspondência, ainda não tive tempo de embalar o livro e ir ao correio, mas o farei em breve.
9  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré (Maccoby) : 27:02:08:17:58:38
Oi Aíla
Eu não estou procurando defender Maccoby e nem estou discordando das informações que você disponibilizou.
Apenas quis levantar este problema porque me incomoda pensar que não podemos produzir um relato fiel aos nossos conhecimentos. Incomoda-me aceitar que sempre estaremos colocando um viés.
Não quero entrar pelo terreno filosófico, mas teríamos que definir o que seria viés em face das informações que um autor dispõe.
No caso do Maccoby você não imputou má fé, mas eu, em face do que você explanou, imputo a má fé.
Você não concorda comigo?

Abs
10  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré (Maccoby) : 26:02:08:20:13:18
E não há cachorro morto, Maccoby é muito lido e admirado, eu acho que as pessoas que o lêem tem o direito de receber as informações que ele não dá. E se nós temos essas informações, temos a obrigação de dá-las ao leitor de Maccoby. Obviamente eu critico o autor a partir da minha ideologia cristã, assim como ele critica o cristianismo a partir de sua ideologia judaica. O que eu quero é que os leitores saibam disso, que se trata de uma postura ideológica, tanto a dele quanto a minha. Porque senão o leitor vai pensar que Maccoby tem "a verdade", mas ele tem apenas a verdade de um judeu tentando mostrar que o cristianismo, nas suas origens, não é filho do judaísmo. Eu tento mostrar o contrário. Por isso Maccoby só dá as informações que interessam à defesa da tese dele. E aí eu dou as informações que ele não deu. E convido o Sr a fazer o mesmo. Não esto aqui com o objetivo de fazer uma apologia ao cristianismo, mas por causa do leitor mesmo. O leitor tem direito a isso. Temos que socializar as informações, certas coisas tem que sair de dentro das igrejas e das academias de teologia. O grande público tem direito, estamos numa época na qual o conhecimento não pode ser fechado num cofre a sete chaves, já passou o tempo da Idade Média.
Abraços

Este trecho de sua mensagem me deixa preocupado. Você defende que todos os textos são ideologizados?
Como fica a verdade histórica? Sempre teremos o viés ideológico?
Este seu ataque ao Maccoby é o mais pesado de todos o que você já fez.
Deixa a impressão de que Maccoby agiu de má fé, pois como você mesmo diz um especialista do porte dele não poderia omitir certas informações e então incutir uma idéia errada ao leitor.

Abs
11  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré (Maccoby) : 25:02:08:21:49:34
Aíla

Eu gostaria se fosse possível que você fizesse uma resenha do livro do Maccoby para publicação na MPHP em http://www.mphp.org/resenhalivros/

Não é nada muito extenso, você pode ver pelos exemplos que existem lá que você tira isto de letra entre uma paheja e outra aí na Espanha.
Ficaria muito grato.

Abs
12  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré : 20:02:08:20:14:09
Aíla e Gildemar

Ao discutirmos esta questão Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré vão parecer outros textos como por exemplo as pseudoclementinas.

Vocês acham que devemos deixar este tópico já iniciado apenas para Maccoby e então abrirmos outros de acordo com cada documento ou enfiamos tudo aqui? Parece-me que a motivação deste tópico foi a argumentação de Maccoby quando à condição judaica e farisaica de Paulo.

Caso optemos pela divisão seria bom eu verificar a possibilidade de colocar (- Maccoby) no Assunto  Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré.

Abs

13  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré : 20:02:08:17:55:01
Oi Sr Mário
Pode comprar o livro, sô...
Olhe, Maccoby afirma que podemos ter acesso a "outro Paulo" via escritos dos Ebionitas. É óbvio que nem tudo o que se disse sobre os ebionitas está no Panarion, existem vestígios dessa polêmica em outros escritos da Patrística.
Abraços


Aíla você conhece este outro que também está na minha cestinha?
   
Paul the Convert: The Apostolate and Apostasy of Saul the Pharisee - Alan F. Segal
14  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré : 20:02:08:17:49:14
Oi
Promover???  Piscar Afirmando que Paulo consentiu, aprovou, a execução de um inocente??? Grande promoção para o Apóstolo das Nações!!! Eu hein... Chocado
Ademais, Paulo tinha cartas de autorização do Sanhedrin (sinédrio) para prender os da "seita do Nazareno", para isto é necessário ser mais que um jagunço, os que prendiam eram os que andavam com ele, Paulo mesmo era o chefe deles, o promotor do caso.


Mas Aíla, isto foi antes da conversão. Paulo e os Atos não escondem o que foi Paulo antes e tiram até proveito disso em relação à sua mudança quando conheceu Jesus.
15  Pilares da MPHP / JesusHistórico / Re: Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré : 20:02:08:17:24:48
Oi Sr Mário
Parabéns pelo movimento da JH.
Quanto ao Maccoby, bem... é uma leitura agradável sem todos aqueles aparatos de grego e hebraico que encontramos nesse tipo de literatura, na qual os autores lutam para provar por A+B que seus argumentos são bem fundamentados. Então, Maccoby não faz esse tipo de prova dos argumentos e assim a leitura é agradável e fluente. Mas, apesar de algumas intuições boas, como ele não usa as tais provas dos argumentos, as hipótese que ele levanta deixam muitas brechas para as críticas, como essa acima  sobre o Evangelho dos Ebionitas. E no campo da abordagem dos fenômemos religiosos o terreno é minado, a gente tem que ser esperto, não pode ir dizendo qualquer coisa e achar que todo mundo vai aceitar.
Contudo, Maccoby tem seu valor, ele levantou muitas suspeitas que fazem sentido. Eu não acho que ele seja um autor ruim, eu acho que ele necessita de uma base mais sólida para a argumentação.
O Sr pode continuar tendo sua quedinha por ele Contente, isso fará a nossa conversa mais agradável.
Um forte abraço


Aíla, me esclarece então uma coisa já que, aparentemente, você leu o livro de Maccoby.

Como especificamente ele apresenta seus argumentos afirmando que vem do evangelho dos ebionitas, que como sabemos  os excertos de Panarion não mencionam Paulo.

Simplesmente afirma e fica por isso mesmo?
Vale a pena adquirir o livro (está em ponto de bala na minha cestinha da Amazon) ou como o Gildemar disse, nem vale apena?

Abs.
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