Perfeito e para discutir precisamos dos pontos de discussão.
Por exemplo, você viu o argumento de Maccoby a respeito da analogia de Paulo e deve ter lido nossa contra-argumentação, você indicaria algo que eu deva considerar novamente ou algo que não considerei? Se não, eu diria que é melhor começar a desconfiar de Maccoby.
Não é desconfiando que desenterramos o que preferiram enterrar?
Sim, eu li sua argumentação e não tenho nada a criticar ou acrescentar. Bela exegese, mas a questão Maccoby não se resume a Rm 6 e 7.
Muito interessante, mas sem dados concretos não tenho como avaliar a seriedade das afirmações do grande Eisenman a respeito desse "pré-cristianismo no qual Jesus ainda não havia alcançado centralidade".
Lembro que estou discutindo isso com o Paulo Dias, e sinceramente, me parece ser meio estapafúrdio, isso, de colocar Tiago como o grande líder desde o princípio e Jesus como uma figura marginal que foi lembrada somente no final do século I.
Agora é certo que Tiago, irmão de Jesus, foi um dos grandes líderes do cristianismo primitivo, o próprio NT mostra isso.
Mas é complicado conectar Tiago ao movimento dos ebionita, entendendo como ebionita o judeu-cristão que exigia que os gentios se tornassem judeus para se habilitarem a ser cristãos.
Mesmo assim, me parece que esse livro do Eisenman vale a pena comprar, talvez por causa da estatura de Eisenman.
Então vamos desenterrar, apontar aquilo que apoiamos, identificar os pontos que lhes dão apoio, os escritos, os cenários antigos, como estamos a fazer lá na Lista com nosso amigo Brian, que é um ótimo debatedor, apesar de ter pedido para que eu não viesse com churumelas.
Quanto ao livro de Eisenmam eu lhe faço uma proposta. Você me encaminha seu endereço de correspondência por email e eu envio de presente um exemplar Zero Km para você. Tenho dois, um da edição de 2002 que chegou primeiro e já iniciei os amarelamentos etc e outro da edição de 1997 que burramente comprei pensando que era outro livro. Pura distração, porque a capa era diferente e não observei direito. São idênticos no conteúdo, só a forma é diferente.
Não sabia o que fazer com o livro e lhe oferecer me parece um bom destino.
Quanto a Tiago, ainda não estou suficientemente preparado, mas acho, me desculpe a expressão, que o buraco é mais em baixo. Não é tão simples e Eisenmam é um grande ponto de partida. São mais de 1000 páginas de um estudo profundo.
Abs