Welcome Guest, please login or register.
Username:
Password:

Notícias: Você que é Visitante ou Membro do Fórum da MPHP Participe do Novo Tópico sobre Submarinos Nucleares: Descomissionamento, A Questão
Páginas: 1 2 [3] 4 5 6   Ir para o Fundo
Topic Tools  
Read
20:02:08:01:36:44
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



Oi
Que papo é esse de doutora que vocês inventaram? Eu ainda estou na peleja... e ainda vai demorar um pouco para receber o anel. Mesmo quando isso acontecer só vou ser doutora quando fizer parte das bancas de exames dos pobres mestrandos e doutorandos indefesos, coitados  Contente
Quanto à revista Morasha eu não a encontrei eu recebi a indicação de alguém, pensei que vocês a conheciam. Pertence aos judeus e tem artigos bons. Morasha quer dizer "herança" em hebraico.

Olhem, eu vou dizer uma coisa aqui que pode ser uma precipitação, mas eu penso que as rixas entre Paulo e os Ebionitas não passam de rixas entre dois grupos de judeus: a escola de Hillel (Paulo) e a escola de Shamai (Ebionitas).

Tiago é um moderado, retoma o que há de bom em cada uma. Por isso era conhecido como "justo".

E quanto ao Evangelho dos Ebionitas eu acho complicado essa coisa de excerto. Vejam bem, há bem pouco tempo se conhecia a obra dos gnósticos cristãos apenas através de excerto da Patrística. Mas quando descobriram uma vasta biblioteca em Nag Hammadi então se viu que os excertos das obras dos patrísticas não correspondiam ao que foi encontrado, ou seja, os excertos não traduziam o pensamento dos gnósticos cristãos agora conhecidos não pela ótica do oponente, mas pelos seus próprios textos.

Por isso eu acho complicado esse negócio de Evangelho dos Ebionitas.
Até.
« Última modificação: 20:02:08:16:07:08 por Aíla » Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
20:02:08:14:41:41
Gildemar
Newbie

*
Offline Offline

Mensagens: 26



Sim, eu li sua argumentação e não tenho nada a criticar ou acrescentar. Bela exegese, mas a questão Maccoby não se resume a Rm 6 e 7.

Espero que não.

No entanto, o que sei até agora de Maccoby é a tese geral de quem era Paulo e a análise da abertura de Romanos 7, desprezando os textos anteriores e posteriores, para indicar uma característica de farsante em Paulo.

E, até agora, nada disso se sustenta.

Mas, como já disse, talvez ele tenha soluções para esses problemas.

Quanto ao livro de Eisenmam eu lhe faço uma proposta. Você me encaminha seu endereço de correspondência por email e eu envio de presente um exemplar Zero Km para você. Tenho dois, um da edição de 2002 que chegou primeiro e já iniciei os amarelametos etc e outro da edição de 1997 que burramente comprei pensando que era outro livro. Pura distração, porque a capa era diferente e não observei direito. São idênticos no conteúdo, só a forma é diferente.

Não sabia o que fazer com o livro e lhe oferecer me parece um bom destino.

Maravilha! É de Deus. Vou fazer bom uso. Muito obrigado. Depois te mando meu endereço de correspondência.

Quanto a Tiago, ainda não estou suficientemente preparado, mas acho, me desculpe a expressão, que o buraco é mais em baixo. Não é tão simples e Eisenmam é um grande ponto de partida. São mais de 1000 páginas de um estudo profundo.

Não tenho dúvida de que o buraco é mais embaixo e que a coisa é complicada. Espero que mergulhar em Eisenman descomplique algumas coisas, como aconteceu quando você, na Lista, interviu separando Tiago, o justo, de Tiago de Alfeu e Tiago, o menor.

É isso. Muito obrigado mesmo. Em algum tempo estaremos citando Eisenman para discutir Tiago e espero que essas discussões possam contribuir de alguma forma com seu livro.

Um grande abraço,
Gildemar
Registrado
 

Read
20:02:08:15:35:37
Gildemar
Newbie

*
Offline Offline

Mensagens: 26



Oi Dra Aíla, pra mim, já é...

Olhem, eu vou dizer uma coisa aqui que pode ser uma precipitação, mas eu penso que as rixas entre Paulo e os Ebionitas não passam de rixas entre dois grupos de judeus: a escola de Hillel (Paulo) e a escola de Shamai (Ebionitas).

Acho que não é precipitação não.

Como já disse antes, a rixa entre a escola de Hillel e a escola de Shamai fervilhava na mesma época, e isso deve ter se transposto para dentro da "seita dos nazarenos", como foram chamados, os cristãos judeus de Jerusalém, por Tértulo, advogado do sumo-sacerdote Ananias, diante de Félix, Procurador Romano da Judéia, que acusava Paulo, entre outras coisas, de ser defensor da seita, segundo o capítulo 24 de Atos.

Bem, essa seita dos nazarenos, a exemplo dos atuais judeus messiânicos da comunidade Lubavitch, estavam, obviamente, inseridos entre os judeus, faziam parte do judaísmo, e eram judeus.

Portanto, a rixa de Paulo com os Ebionitas é uma rixa entre grupos judeus, um deles segundo a escola de Hillel e outro segundo a de Shamai.

Tiago é um moderado, retoma o que há de bom em cada uma. Por isso era conhecido como "justo".

Isso. Tenho que ler Eisenman, mas acho que ele não discordaria também.

Tiago era um moderado no tratamento com os outros, mas rígido com sua própria observação da Lei, provavelmente com voto de Nazireu, respeitado pelo povo, e por isso, visto como referência, não só entre os cristãos de Jerusalém, como também entre os judeus não-cristãos.

Sobre esse Tiago, embora obscurecido no NT, temos que era chamado irmão do Senhor por Paulo, considerado "coluna" junto com Cefas e João, também segundo Paulo, presidiu o primeiro concílio cristão em Jerusalém, quando discutiram a necessidade da circuncisão para ser cristão, e recebeu Paulo em sua última oportunidade em Jerusalém, a quem Paulo prestou contas de suas atividades na Ásia Menor e Grécia, e foi identificado por Josefo como "irmão de Jesus, chamado Cristo".

E quanto ao Evangelho dos Ebionitas eu acho complicado essa coisa de excerto. Vejam bem, há bem pouco tempo se conhecia a obra dos gnósticos cristãos apenas através de excerto da Patrística. Mas quando descobriram uma vasta biblioteca em Nag Hammadi então se viu que os excertos das obras dos patrísticas não correspondiam ao que foi encontrado, ou seja, os excertos não traduziam o pensamento dos gnósticos cristãos agora conhecidos não pela ótica do oponente, mas pelos seus próprios textos.

Por isso eu acho complicado esse negócio de Evangelho dos Ebionitas.


É verdade. E com isso fica mais complicado para Maccoby invocar o pensamento dos Ebionitas a partir de excertos que não falam o que ele disse falar.

Um grande abraço,
Gildemar
« Última modificação: 20:02:08:15:42:04 por Gildemar » Registrado
 

Read
20:02:08:16:03:52
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



Oi
Já que gostaram das informações sobre o Rav Hillel, então que tal dar uma olhadinha no seguinte texto, diretamente de Israel para o Brasil Contente
Citação de: Rabbi Yoseph Shulam
O Talmude Babilônico, no tratado Sanhedrin, p. 42 a, b e também p. 43 a, b descreve o processo de execução e nos conta que quando tiravam alguém da corte para ser apedrejada fora dos muros em Jerusalém, um homem era enviado a cavalo, ou posicionado em algum lugar alto, no meio do caminho entre o tribunal e o local da execução – que era usualmente um lugar baixo, como o fundo de um vale, presumivelmente de onde a pessoa pudesse ser arremessada de um penhasco ou barranco. A esse homem a cavalo, ou posicionado de forma visível e destacada, era dado, o Talmude diz, um sudar – do grego sudarus, a mesma raiz das palavras suéter e sudário. Ele recebia esse sudar, uma espécie de lenço ou xale, e permanecia sobre no cavalo e posicionado a meio caminho, entre o local da execução e o tribunal; esse homem era, geralmente, o promotor do caso, ou seja, o responsável pela acusação. A razão pela qual se posicionava dessa maneira se deve ao simples fato de que, uma vez que naquela época não existirem telefones celulares, era esta a forma mais rápida de comunicar o surgimento de alguma nova evidência ou testemunha, caso fosse apresentada ao tribunal depois que a execução começasse, ou se alguém apresentasse nova alegação para defender o acusado. O Talmude descreve em detalhes como esse promotor poderia, permanecendo lá, num lugar alto ou sobre o cavalo, sacudir o lenço (o sudar), e suspender a execução instantaneamente, mesmo depois de iniciada.

Citação de: 1Timóteo 1
12 Dou graças Àquele que me fortaleceu, Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério,
13 ainda que outrora eu era blasfemador, perseguidor, e injuriador; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade;
14 e a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Cristo Jesus.
15 Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o chefe;

Por que Paulo era o chefe dos pecadores?
Afinal ele era apenas um qualquer que ficou segurando as roupas dos caras que apedrejaram Estevão (At 7,58-60). Aliás, por que seria necessário segurar as vestes de apedrejadores? Devia ser por causa do calor... Sorriso forçado
Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
20:02:08:16:48:08
Gildemar
Newbie

*
Offline Offline

Mensagens: 26



Oi Aíla,

Quer dizer então que Paulo deve ter sido o sujeito que tinha o poder de interromper a execução de Estevão, caso alguma nova evidência ou testemunha fosse apresentada, uma espécie de promotor do caso?

Muito interessante.

Será que isso não é invenção do autor de Atos para promover Paulo? Será que não estamos querendo forçar a barra para posicionar Paulo entre os principais judeus, fazendo essa associação quando o autor de Atos apenas afirma que as capas eram depositadas aos pés de Paulo (7:58) e mostra Paulo dizendo que as guardava, grego FULASSO?
Registrado
 

Read
20:02:08:17:24:48
administrador
Administrator
Jr. Member

*****
Offline Offline

Mensagens: 60



Oi Sr Mário
Parabéns pelo movimento da JH.
Quanto ao Maccoby, bem... é uma leitura agradável sem todos aqueles aparatos de grego e hebraico que encontramos nesse tipo de literatura, na qual os autores lutam para provar por A+B que seus argumentos são bem fundamentados. Então, Maccoby não faz esse tipo de prova dos argumentos e assim a leitura é agradável e fluente. Mas, apesar de algumas intuições boas, como ele não usa as tais provas dos argumentos, as hipótese que ele levanta deixam muitas brechas para as críticas, como essa acima  sobre o Evangelho dos Ebionitas. E no campo da abordagem dos fenômemos religiosos o terreno é minado, a gente tem que ser esperto, não pode ir dizendo qualquer coisa e achar que todo mundo vai aceitar.
Contudo, Maccoby tem seu valor, ele levantou muitas suspeitas que fazem sentido. Eu não acho que ele seja um autor ruim, eu acho que ele necessita de uma base mais sólida para a argumentação.
O Sr pode continuar tendo sua quedinha por ele Contente, isso fará a nossa conversa mais agradável.
Um forte abraço


Aíla, me esclarece então uma coisa já que, aparentemente, você leu o livro de Maccoby.

Como especificamente ele apresenta seus argumentos afirmando que vem do evangelho dos ebionitas, que como sabemos  os excertos de Panarion não mencionam Paulo.

Simplesmente afirma e fica por isso mesmo?
Vale a pena adquirir o livro (está em ponto de bala na minha cestinha da Amazon) ou como o Gildemar disse, nem vale apena?

Abs.
Registrado

MPHP Fórum
Administrador
 

Read
20:02:08:17:30:25
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



Oi
Promover???  Piscar Afirmando que Paulo consentiu, aprovou, a execução de um inocente??? Grande promoção para o Apóstolo das Nações!!! Eu hein... Chocado
Ademais, Paulo tinha cartas de autorização do Sanhedrin (sinédrio) para prender os da "seita do Nazareno", para isto é necessário ser mais que um jagunço, os que prendiam eram os que andavam com ele, Paulo mesmo era o chefe deles, o promotor do caso.
A maioria dos exegetas, até mesmo os que odeiam Paulo, está de acordo que os Atos dos Apóstolos tem como um dos maiores objetivos defender Paulo. Você acha que Lucas é besta de inventar esse lance de promotoria. Isso faz parte do critério do constrangimento. Acontece que um copista posterior não entendeu nadica de nada desse negócio de segurar um sudar e imaginou que ele segurava as vestes dos apedrejadores e fez aquela correção básica. E assim o lance ficou totalmente incompreensível. Coisa que se repete em At 22, 19-20:
Citar
Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em Ti. "E quando o sangue de Estêvão, Tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava os vestidos dos que o matavam.
Nas duas passagens que falam sobre as vestes que Paulo segurou, Lucas é bem claro "Paulo consentiu na morte de Estevão", ou seja, ele poderia ter impedido e não impediu.

Para mim, Paulo era um cara muito radical no cumprimento da Lei e pensando que os "nazarenos" cometiam blasfêmia contra Deus, resolveu por um fim nessa seita. Depois viu que não era blasfêmia e aderiu à mesma.

Depois eu posto algo para mostrar que essa seita poderia ser compreendida como blasfêmia. Ou será que não é necessário?

Abraços
 
Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
20:02:08:17:43:09
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



Oi Sr Mário
Pode comprar o livro, sô...
Olhe, Maccoby afirma que podemos ter acesso a "outro Paulo" via escritos dos Ebionitas. É óbvio que nem tudo o que se disse sobre os ebionitas está no Panarion, existem vestígios dessa polêmica em outros escritos da Patrística.
Mas são breves citações. O Panarion é que tem mais coisas, então eu nem perdi meu tempo de sair catando uma referência aqui e outra acolar nesse universo tão vasto que é a patrística. Eu fiquei só com os extratos do Panarion e ali não fala nada sobre Paulo. Se em outras obras os Ebionitas falam sobre Paulo é uma coisa ou outra, não dar para concluir como Maccoby que há outra vida de Paulo, totalmente diferente daquela que conhecemos, nos escritos dos Ebinitas, que segundo Maccoby afirma foram destruídos pela igreja exatamente porque desmascaravam Paulo.
Mas compre o livro, eu gosto de ler essas coisas, é certo que depois eu não deixo pedra sobre pedra, mas assim mesmo eu gosto de ler este tipo de literatura.
Abraços
Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
20:02:08:17:49:14
administrador
Administrator
Jr. Member

*****
Offline Offline

Mensagens: 60



Oi
Promover???  Piscar Afirmando que Paulo consentiu, aprovou, a execução de um inocente??? Grande promoção para o Apóstolo das Nações!!! Eu hein... Chocado
Ademais, Paulo tinha cartas de autorização do Sanhedrin (sinédrio) para prender os da "seita do Nazareno", para isto é necessário ser mais que um jagunço, os que prendiam eram os que andavam com ele, Paulo mesmo era o chefe deles, o promotor do caso.


Mas Aíla, isto foi antes da conversão. Paulo e os Atos não escondem o que foi Paulo antes e tiram até proveito disso em relação à sua mudança quando conheceu Jesus.
Registrado

MPHP Fórum
Administrador
 

Read
20:02:08:17:55:01
administrador
Administrator
Jr. Member

*****
Offline Offline

Mensagens: 60



Oi Sr Mário
Pode comprar o livro, sô...
Olhe, Maccoby afirma que podemos ter acesso a "outro Paulo" via escritos dos Ebionitas. É óbvio que nem tudo o que se disse sobre os ebionitas está no Panarion, existem vestígios dessa polêmica em outros escritos da Patrística.
Abraços


Aíla você conhece este outro que também está na minha cestinha?
   
Paul the Convert: The Apostolate and Apostasy of Saul the Pharisee - Alan F. Segal
Registrado

MPHP Fórum
Administrador
 

Read
20:02:08:18:36:37
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



Oi
Não conheço essa outra obra.
Quanto ao constrangimento... Acontece que o Sanhedrin (sinédrio) gozava de bom relacionamento com Roma, claro... pois para isso pagava altos tributos. Mas convenhamos... dizer para o "digníssimo Teófilo" que Paulo era um promotor ou delegado do Sanhedrin, com autorização para desbaratar uma seita que afirmava que um condenado à cruz, por Roma, era o messias (=rei dos judeus)... bem... dizer que esse delegado virou a casaca e se bandeou para o lado dos criminosos que ele deveria prender, hummmm... isso não é uma coisa muito boa para dizer numa defesa... Taí o constrangimento.
Uma coisa é dizer para os cristãos que Paulo era mauzinho e se converteu e ficou bonzinho, isso é ótimo, é testemunho de conversão.
Mas escrever isso na defesa do cara, para o Digníssimo Teófilo, que o cara era do lado da lei e ficou do lado dos bandidos... isso lá é defesa.... Contente
Só dá para dizer isso numa defesa se depois ficar comprovado que os bandidos não são bandidos e que os caras da lei é que são os verdadeiros bandidos... é isso aí.
Foi por isso que Paulo pediu para ser julgado no Tribunal de Roma. Porque assim os acusadores não poderiam retirar a queixa, teriam agora que provar que Paulo era culpado, porque se Paulo fosse considerado inocente, então os acusadores é que seriam mortos. Dessa forma Paulo forçou o Sanhedrin a parar de perseguir os nazarenos e se dedicar a reunir provas contra Paulo, provas de que ele era um rebelde contra a Pax Romana. Caso contrário os acusadores seriam crucificados.
Eis aí o esforço de Lucas. Mostrar que enquanto Paulo seguiu o Sanhedrin ele foi muito fiel, foi até capaz de consentir na morte de um inocente. Mas que depois Paulo abriu os olhos e viu que o problema era outro. Que o Sanhedrin queria destruir a seita dos nazarenos por causa do ódio que seus membros sentiam pelos gentios e sendo assim não admitiam que os gentios tivessem os mesmos direitos religiosos que os judeus, direitos usufruídos sem que houvesse a circuncisão.
Ufa! Por hoje chega, gosto de dizer as coisas devagarinho... Contente
« Última modificação: 21:02:08:01:43:53 por Aíla » Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
20:02:08:20:14:09
administrador
Administrator
Jr. Member

*****
Offline Offline

Mensagens: 60



Aíla e Gildemar

Ao discutirmos esta questão Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré vão parecer outros textos como por exemplo as pseudoclementinas.

Vocês acham que devemos deixar este tópico já iniciado apenas para Maccoby e então abrirmos outros de acordo com cada documento ou enfiamos tudo aqui? Parece-me que a motivação deste tópico foi a argumentação de Maccoby quando à condição judaica e farisaica de Paulo.

Caso optemos pela divisão seria bom eu verificar a possibilidade de colocar (- Maccoby) no Assunto  Paulo de Tarso e Jesus de Nazaré.

Abs

Registrado

MPHP Fórum
Administrador
 

Read
21:02:08:02:17:41
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



Oi
Pode deixar o tópico apenas para Maccoby...
Vou postar aqui as palavras do autor, minha versão é uma tradução em espanhol.


Prefacio

Como un erudito Talmudico, he encontrado con el conocimiento del Talmud y otros trabajos rabínicos el significado de muchos facciones de desconcierto en el Nuevo Testamento. En mi libro más temprano sobre Jesús (Yahashua), y “La Revolución en Judea”, mostré como, en los Evangelios Sinópticos, Jesús habla y se comporta como un Fariseo, aunque los redactores de Evangelio hayan tratado de ocultar esto, y han representado al fariseísmo como contrario e incluso cuando sus refranes eran más conforme a la enseñanza de Fariseos. En el libro presente, he usado la evidencia rabínica para establecer una contención más tangible: Aquel Pablo, quien el Nuevo Testamento desea retratar como si hubiera sido un Fariseo (Parush), quien nunca lo fue. Las consecuencias de esto, para nuestro entendimiento del cristianismo temprano son inmensas.

Además de las escrituras rabínicas, he utilizado el gran empleo de los historiadores antiguos, sobre todo Josefus, Epifanius y Eusebius. Sus declaraciones tuvieron que intervenir en la relación de sus intereses particulares y su tendencia; pero cuando tal tendencia ha sido identificada y rebajada, tenemos un residuo de información con valor. Exactamente lo mismo se aplica al Nuevo Testamento así mismo. Su información a menudo es deformada por la tendencia del autor o el redactor, pero con un conocimiento de la naturaleza de esta tendencia hace posible la aparición de la forma verdadera de los acontecimientos.

Para una explicación de mi postura en relación con varias escuelas de interpretación de Nuevo Testamento en tiempos modernos, el lector puede ver la Nota sobre “El Método”, pp. 206.

En la utilización de las Epístolas (Igeroth) como evidencia de la vida de Pablo, veo 'y en mitología', me he limitado a aquellas Epístolas que son aceptadas por la gran numero de eruditos del Nuevo Testamento como el trabajo genuino de Pablo. Las epístolas que entran en Disputa, como Colosenses, sin embargo me pertinente argumentar, no las he tomado en cuenta.

Cotizando en Nuevo Testamento, por lo general yo usaba la versión de la Biblia Nueva Inglesa, pero, de vez en cuando, he usado la Versión Autorizada o la Versión Revisada, cuando mejor pensé que sería preferible la fidelidad del idioma original. Mientras que la Nueva Biblia Inglesa es en general más entendible a los lectores modernos que las versiones más viejas, su preocupación por el idioma moderno inglés es a veces oscuro a los rasgos importantes del griego original; y su preparación para parafrasear a veces permite a las presuposiciones del traductor y así colorear su traducción. He advertido ya varios ejemplos de esto en el texto.

En la consideración del trasfondo de Pablo, he mirado a una de las cuentas más antiguas de la existencia de Pablo, esto son los datos que han sido dados por los Ebionitas, como nos ha relatado Epifanius. Esta cuenta es olvidada por los eruditos por los motivos que son bastante inadecuados y tendenciosos. Robert Graves y Joshua Podro en el “Evangelio Nazareno”. Ellos han restaurado la tendencia que tenían los Ebionitas muy en serio; pero aunque ellos hicieron algunos comentarios fuertes en contra de ellos. Espero que el este libro presente haga más para cambiar esta actitud predominante y despectiva hacia la evidencia de esta comunidad fascinante e importantemente antigua, la secta judía de los Ebionitas.
Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
21:02:08:02:19:16
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



El Problema de Pablo.

En el principio del cristianismo se juegan dos figuras: Yeshua y Pablo. Jesús es considerado por los cristianos como el fundador de su religión, ellos relacionan esto los acontecimientos de su vida y ellos comprenden la historia de fundación de cristianismo; pero Pablo es considerado como el gran intérprete de la misión de Jesús, quien explicó, en un camino en el que Yeshua nunca hizo, como la vida de Yeshua y la muerte empotrada en un esquema cósmico de salvación, llegando hasta el punto de la creación de Adám al fin del tiempo.

¿Ahora bien cómo deberíamos entender la relación entre Yeshua y Pablo?

Nos acercaremos a esta pregunta no del punto de vista de la fe, mas bien será del lado de los de historiadores, quienes consideran a los Evangelios y el resto del Nuevo Testamento como una fuente importante de evidencia la cual requiere colar cuidadosamente con la crítica, ya que sus autores propagaban creencia religiosas más bien que transportar la información histórica desapasionada. También tendremos toda la evidencia relevante en cuenta de otras fuentes, como Josefus, el Talmud, y los historiadores de Iglesia y las escrituras de los Gnósticas.

*¿Qué habría pensado él mismo Yeshua sobre Pablo?

Recordemos que Jesús nunca conoció a Pablo; los dos hombres ni siquiera se encontraron en vida. Los discípulos (Talmidim) quien conocían mejor a Jesús (Yeshua) como Pedro, Jacobo y Juan (Qefa, Yaacov y Yahhnan), no han dejado ninguna escritura de ellos que explique que pensaban de o ellos como lo consideraron su misión de haber desaparecido. ¿Ellos estuvieron de acuerdo con las interpretaciones diseminadas por Pablo en sus escrituras fluidas y claras? ¿O bien ellos quizás pensaron que este recién llegado a la escena, hizo girar sus teorías complicadas sobre el lugar de Yeshua en el esquema de cosas, ellos tendrían sus concepciones como erróneas?

Pablo demandó que sus interpretaciones no eran solamente de su propia invención, pero le habían venido de una simple visión personal; él demandó que él tenía el conocido personal con el Yeshua resucitado (aunque solo lo vio de una figura formada de luz y no de carne y sangre), aun cuando él nunca lo hubiera encontrado durante su vida. A tal conocido, él reclamó, y fue convencido por visiones, era en realidad un ser superior que el Yeshua conocido durante su vida, mientras que Yeshua, era mucho más callado sobre sus objetivos.

Conocemos a Pablo no sólo de sus propias cartas, pero también del libro de Hechos escrito por su secretario Lucas.
El libro de los Hechos, es una cuenta llena de su vida. Pablo, de hecho, es el héroe del libro de Hechos, el cual como decía, fue escrito por un admirador y seguidor de él, mismo.
Lucas, quien era también el autor del Evangelio de aquel nombre, del libro de los Hechos, daría la apariencia que había un problema serio entre Pablo y los líderes de la ‘Iglesia en Jerusalén'. Estos lideres son los compañeros que sobrevivieron del tiempo de Yeshua; pero este problema o fricción fue resuelto, y todos ellos se hicieron según los “mejores amigos”, con objetivos comunes.
Por cierto en una de las cartas de Pablo, en particular la Carta de los Galatas, parece que el problema era más serio que en el cuadro que nos aparece en el libro de los Hechos, esto parece ser por una parte un ejercicio de propaganda, que tuvo la intención de retratar la unidad, en la temprana de la Iglesia. Y nuestra pregunta se repite:

¿Qué habría pensado Yeshua sobre Pablo, y que pensaron los Apóstoles sobre Pablo?

Nosotros recordemos que Pablo en sus textos son los que dominan el Nuevo Testamento, mas que otro texto de este mismo, lo cual aparece a primera vista. Pero encontramos por casualidad los Cuatro Evangelios, de los que Yeshua es el héroe, y no encontramos a Pablo como una autoridad hasta que nosotros emprendamos el post-Narrativa de Jesús de los Hechos. Entonces finalmente entramos en el contacto con el mismo Pablo, en sus cartas.

Pero esta impresión que tenemos de Pablo nos engaña, pues las escrituras más tempranas en el Nuevo Testamento son en realidad las Cartas de Pablo, que fueron escritas sobre el año 50-60 (e.c), mientras que los Evangelios no fueron escritos hasta el período del año 70-110.

Esto significa que las teorías de que eran antes de que los redactores Paulinistas desecharan las tradiciones recogidas en los evangelios.

Sin embargo, la perspectiva dominante y la perspectiva de formación de los Evangelios son él de Pablo, para la razón simple la que esto era la opinión del Paulinismo de que la estancia de Jesús sobre la Tierra había sido sobre esto estaba triunfante en la Iglesia como esto se desarrolló en la historia.

Interpretaciones rivales, que en un tiempo habían sido ortodoxas, se habían opuesto a las opiniones muy individuales de Pablo, ahora se hizo herético y fueron atestados de la versión final de las escrituras adoptadas por la Iglesia de Paulina como la Canon inspirada del Testamento Nuevo.

Esto explica la perplejidad y el papel ambiguo dado en los Evangelios a los compañeros de Yeshua, los doce discípulos. Ellas son figuras vagas, los que permiten a poca personalidad, excepto de una clase esquemática. Ellos también son retratados como estúpido; ellos nunca bastante entienden a que Jesús se levanta. Su importancia en los orígenes de cristianismo es minimizada de un modo notable. Por ejemplo, encontramos inmediatamente después de la muerte de Jesús que el líder de Jerusalén la Iglesia es el hermano de Yeshua es decir Yaacov. Aún en los Evangelios, este Yaacov no aparece en absoluto como el tener algo que ver con de la misión de Yeshua y la historia. En cambio, le dan una mención breve como uno de los hermanos de Yeshua el que según se dice se opuso Yeshua durante su vida y lo consideró como loco. Como esto ocurrió que un hermano quien había sido hostil a Yeshua en su vida de pronto se hizo el líder reverenciado de la Iglesia inmediatamente después de que la muerte de Yeshua no es explicada, aunque uno hubiera pensado que pidieron a alguna explicación. Leyendas de Iglesias Posteriores, desde luego, llenaron el hueco de las historias de la conversión milagrosa de Yaacov después de la muerte de Yeshua y su desarrollo en un santo. Pero la explicación muy probable es, como será argumentado más tarde, que la borradura de las damas de hermano de Yeshua (y sus otros hermanos) de cualquier papel significativo en la historia de Evangelio es la parte de la denigración de los tempranos líderes quien habían estado en el contacto cercano con Yeshua y habían considerado con la gran sospecha y la consternación las teorías cristologicas del advenedizo Pablo, haciendo alarde de sus nuevas visiones en la interpretación de Yeshua quien él nunca se había encontrado en la carne.
Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Read
21:02:08:02:20:46
Aíla
Jr. Member

**
Offline Offline

Mensagens: 69



¿Quién entonces es Pablo?

Aquí nosotros pareceríamos tener mucha información de él; pero por el examen cercano, se resultará ser lleno de problemas. Tenemos la información dada por Pablo sobre él en sus cartas, que son lejos de ser impersonales y a menudo toman una vuelta autobiográfica. También tenemos la información dada en Hechos, en los que Paul juega el papel principal. Pero la información dada por cualquier persona sobre él siempre tiene que ser tratada con una cierta reserva, ya que cada uno tiene motivos fuertes para ponerse en la mejor luz posible. Y la información dada sobre Pablo en Hechos también requiere el escrutinio cercano, ya que este trabajo fue escrito por alguien a la causa de Paulina. ¿Tenemos nosotros algunas otras fuentes para la biografía de Pablo?
En realidad, las tenemos, aunque están dispersados en varios sitios inesperados, los que esto será nuestra tarea de explorar: En un extracto por casualidad conservado de las escrituras si no perdidas del Ebionitas, una secta judía muy importante para nuestra búsqueda; en un ataque disfrazado hacía Pobre incluido en un texto de autoridad ortodoxa cristiana las Pseudo-Clementinas; y en un manuscrito árabe (Abd AlJabar) encontrado por Shmomo Pines, en el cual es un texto de temprano judío ebionita, que son los opositores de Pablo, ha sido conservado por una cadena improbable de circunstancias.

Primero inspeccionaremos la evidencia encontrada en lo más obvio y bien en las fuentes conocidas. Aparece que en Hechos que al principio llamaron a Pablo con el nombre judío de: 'Shaul', y que su lugar de su nacimiento era Tarso, una ciudad de Asia Menor (Hechos 9:11, y 21:39, y 22:3). Bastante de una manera extraña, sin embargo, Pablo él mismo, y en sus cartas, nunca menciona que él vino de Tarso, incluso cuando él está autobiográfico. En cambio, él da la información siguiente sobre sus orígenes:

'soy un israelita, de la descendencia de Abraham, de la tribu de Benjamín ' (Romanos 11:2); y ' ... circuncidado al octavo día, israelita por la raza, de la tribu de Benjamín, un hebreo nacido y criado; en mi actitud a la Ley, como un Fariseo .... ' (Filipenses 3:5).

Parece el que Pablo no deseaba el transmitir a los lectores de sus cartas que él vino de en algún sitio tan remoto como Tarso a Jerusalén, la central eléctrica de fariseísmo. La impresión la que él deseó dar, de venida de un fondo intachable Farisaico, habría sido muy perjudicada según la admisión que él de hecho vino de Tarso, donde había pocos, si algunos, profesores Farisaicos y una educación de Fariseo hubieran sido difíciles para adquirir.

Encontramos, entonces, directamente en el principio de nuestra investigación en el fondo de Pablo, la pregunta: ¿Era Pablo realmente de una familia genuina Farisaica, como él dice a sus lectores, o era esto solamente algo que él dijo para aumentar su estado a sus ojos? El hecho que casi nunca preguntan esta pregunta que muestra como la fuerte influencia de actitudes tradicionales religiosas todavía está en el estudio Paulino. Los eruditos sienten que, sin embargo el objetivo su investigación, como se supone, es, ellos siempre deben conservar una actitud de reverencia profunda hacia Pablo, y nunca decir algo para sugerir que él pudiera haber doblado la verdad de vez en cuando, aunque la evidencia esté bastante fuerte en varias partes de su vida-La historia la que él no estaba encima del engaño cuando él lo sintió garantizado por circunstancias.

Esto debería ser notado (por delante de una discusión llena del sujeto) el que la beca moderna ha mostrado que, en este tiempo, los Fariseos fueron sostenidos en la reputación alta en todas partes del imperio romano y parthinense como un grupo dedicado quien mantuvo ideales religiosos ante la tiranía, la indulgencia apoyada y la piedad en el uso de leyes (Halakhoth), y que defendió los derechos del pobre contra la opresión del rico. La reputación inmerecida para la hipocresía que es atada al nombre de *Fariseo* en ocasiones veces medievales y modernas está prevista a la campaña contra los Fariseos en los Evangelios - una campaña dictada por el político-Consideraciones religiosas en el tiempo cuando dieron a los Evangelios su corrección de final, aproximadamente cuarenta a ochenta años después de la muerte de Jesús. El deseo de Pablo para ser pensado como una persona de educación de Fariseo así debería ser entendido en la luz de la reputación real de los Fariseos en la vida de Pablo; Pablo reclamaba un honor alto, que muy realzaría su estado en los ojos de sus correspondientes.

Antes del mirar más lejos en la reclamación de Pablo de haber venido de un fondo de Fariseo, déjenos seguir nuestra revisión de que nos dicen sobre la carrera de Pablo en las fuentes más accesibles. Shaul cuando era joven, nos dicen, dejados que él dejo Tarso y vino a la Tierra de Israel, donde él estudió en la academia del Fariseo Rabban Gamliel (Hechos 22:3). Sabemos de otras fuentes sobre Rabban Gamliel, quien es un sumamente respetado en las escrituras rabínicas como la Mishnah y el Talmud, y le dieron al título 'Rabban', como el sabio principal de su día. Que él fuera el líder del partido de Fariseo entero es atestiguado también según el Nuevo Testamento a sí mismo, ya que él juega un papel prominente en una escena en el libro de Hechos (el capítulo 5) - un papel el que, como nosotros veremos más tarde, es difícil para reconciliar con la imagen general de los Fariseos dados en los Evangelios.

Aún Pablo él mismo, en sus cartas, nunca menciona que él era un estudiante (Talmid jakham) pajo la pupila de Rabban Gamliel, incluso cuando él es más concernido para acentuar sus calificaciones como un Fariseo. Aquí otra vez, entonces, la pregunta tiene que ser puesta:
¿Pablo estaba alguna vez realmente bajo una pupila de R´ Gamliel o esta reclamación fue hecha por Lucas como un adorno a su narrativa?

Como nosotros veremos más tarde, hay ciertas consideraciones que lo hacen el más improbable, bastante aparte de la omisión significativa de Pablo decir algo sobre la materia, que Pablo estuvo alguna vez bajo pupila de R´ Gamliel.

También nos dicen de Shaul cuando era joven (Un Bar-Mitzwah) que él fue implicado, en cierta medida, en la muerte del mártir Tzefanyah (Estefanus). Dicen a la gente quien dio la evidencia falsa contra Estefanus, nosotros, y quien también tomó la parte principal en el apedreamiento de su víctima inocente, y ' pusieron sus abrigos en los pies de un joven llamado Shaul’. La muerte de Estafanus es descrita, y esto es agregado, ' y Shaul estaba entre los que aprobaron de su asesinato ' (Hechos 8:1).

¿Cuánta veracidad está allí en este detalle? ¿Debe ser considerado como el hecho histórico o como el adorno dramático, acentuando el contraste entre Pablo antes y después de la conversión?

La muerte de Estaefanus es un episodio que requiere el análisis penetrante, ya que esto es lleno de problemas y contradicciones. Hasta que nosotros tengamos una mejor idea de por qué y por que Estefanus fue asecinado y que era las opiniones para las cuales él murió, sólo podemos notar la implicación presunta de Shaul en el asunto como un sujeto para la remota investigación. De momento, también notamos que la implicación presunta de Shaul aumenta la impresión que la adhesión al fariseísmo significaría la hostilidad violenta a los seguidores de Yeshua.

La siguiente cosa nos dicen sobre Shaul en Hechos consiste en que él era ' arrasaba a la Comunidad; que él entró en casa a casa, agarrando a hombres y mujeres, y enviándolos a la prisión ' (Hechos 8:3). No nos dicen en este punto por lo que la autoridad o sobre cuyas ordenes él realizaba esta persecución. Esto no era claramente un asunto de acción simplemente individual sobre su parte, para enviar a esta gente a la prisión sólo puede ser hecho por una especie de funcionario. Shaul debe haber estado actuando de parte de alguna autoridad, y el que esta autoridad era puede ser espigado de incidentes posteriores en los que Shaul actuaba de parte del Sumo sacerdote (Cohhen Gadol). Alguien con el conocimiento en la escena religiosa y política en este tiempo en Judea siente la presencia de un problema importante aquí: El Sumo sacerdote no era un Fariseo, pero si un Saduceo, y los Saduceos amargamente fueron opuesto a los Fariseos. ¿Qué hace aquí Shaul, según se dice el era un Fariseo entusiástico (' un Fariseo hijo de Fariseos), el cual obedece las ordenes del Sumo sacerdote? La imagen nos dan en nuestras fuentes del Nuevo Testamento de Shaul, los días antes de su conversión al movimiento de Yeshua, es contradictorio y bastante sospechoso.

El siguiente paso nos enteramos que Shaul (Hechos, el capítulo 9) es que él ' todavía respiraba amenazas crueles contra los discípulos del señor y él fue al Sumo sacerdote y solicitó cartas a las sinagogas que están en Damasco que le autorizara para detener a alguien y él encontró, hombres o mujeres, quien siguieron el camino nuevo, y traerles a Jerusalén. ‘Este incidente es lleno de misterio.

¿Si Shaul tuviera sus manos tan llenas en ' destruir la Comunidad en Judea, por qué él de repente tenía la idea de se marchar a Damasco para acosar la Comunidad allí? ¿Cuál era la urgencia especial de una visita a Damasco? Más lejos, que tipo de la jurisdicción del Sumo sacerdote judío-¿La ciudad judía de Damasco que le permitiría autorizar detenciones y extradiciones en aquella ciudad? Hay, además, algo muy de desconcierto sobre el camino del que la relación de Shaul al Sumo sacerdote es descrita: como si él es un ciudadano privado quien desea hacer las detenciones de ciudadano según algún plan de sus propias, y acerca sobre el Sumo sacerdote para la autoridad precisa. Seguramente debe haber alguna conexión mucho más definida oficial entre el Sumo sacerdote y Shaul, no simplemente que apeló al Sumo sacerdote a suscribir el proyecto de Shaul. Parece con más probabilidad que el plan era del Sumo sacerdote y no el de Shaul, y aquel Shaul actuaban como el agente o el emisario del Sumo sacerdote. El incidente entero tiene que ser considerado en la luz de probabilidades y condiciones corrientes.

El libro de los Hechos entonces sigue con la cuenta de la conversión de Shaul sobre el camino a Damasco por una visión de Yeshua y los acontecimientos sucesivos de su vida como un seguidor de Yeshua. El período pre-cristiano de la vida de Shaul, sin embargo, realmente recibe más lejos la mención más tarde en el libro de los Hechos, tanto en el capítulo 22 como el capítulo 26, donde algunos detalles interesantes son agregados, y también algunos remotos son rompecabezas e inadaptables.

En el capítulo 22, Shaul (ahora se llama: Pablo), dando a su propia cuenta de su temprana vida en un discurso a la gente después de que el comandante romano lo había cuestionado. Pablo habla así:

Soy un verdadero judío nacido, un natural en Tarso en Cilicia. Fui criado en esta ciudad, y como bajo la tutela de Rabban Gamliel a fondo fui entrenado en cada punto de nuestra Torah Tradicioal. Yo siempre estaba ardiente en el servicio de Dios, como todos ustedes son hoy. Y entonces comencé a perseguir este movimiento a muerte, deteniendo a sus seguidores, hombres y mujeres igualmente, y poniéndolos en cadenas. Para esto tengo como testigos del Sumo sacerdote y el Consejo entero de Ancianos. Me dieron cartas en contra de ellos y a los judíos en Damasco, y se habían comenzado a traer mesianitas allí a Jerusalén como prisioneros para el castigarlos; y esto es que pasó....

Pablo entonces continúa a describir su visión de su Jesús sobre el camino a Damasco. Antes él se había descrito al comandante como ' un judío, un Tarsiense de Cilicia, un ciudadano de ninguna ciudad pobre’.

Es de este paso el que aprendemos de la ciudad natal de Pablo, que era Tarso, y de sus estudios presuntuosos bajo el mando de Rabban Gamliel. Note que él dice que, aunque el nació en Tarso, él fue ' criado en esta ciudad ' (esto es. Jerusalén) que sugiere que él pasara su niñez en Jerusalén. ¿Esto significa que a sus padres se instalaron de Tarso a Jerusalén? ¿O que el niño fue enviado a Jerusalén solo, el cual parece improbable? Si Pablo pasara sólo unos años de niñez en Tarso, él apenas se describiría con orgullo como ' un ciudadano de ninguna ciudad pobre ' (Tarso). Los judíos quien había pasado la mayor parte de sus vidas en Jerusalén serían mucho más propensos para describirse como los ciudadanos de Jerusalén. La probabilidad es que Pablo se instalo en Jerusalén cuando él era ya un hombre adulto, y él olvidó a sus padres en Tarso, que parece aún más probable en esto ellos no reciben ninguna mención en cualquier cuenta de las experiencias de Pablo en Jerusalén. En cuanto al período presunto de Pablo en los estudios bajo Rabban Gamaliel, esto había tenido que estar en la edad adulto, ya que Rabban Gamliel era un profesor de estudios avanzados, no un profesor de niños (bajurim). Él aceptaría a una persona como su estudiante (Talmid) sólo alguien bien conectado en la tierra, y tenía que ser una persona muy racionalista como lo constata el Talmud Babilónico tratado de Berakhoth y este lo hubiera consideró como conveniente para el oficio de rabí. La pregunta, entonces, es donde y como Pablo recibió esta base cuidadosa de enseñanza, si en absoluto ningún rabino en la Mishnah o el Talmud o el Midras nunca en lo mencionan. Como advertido encima y argumentado totalmente que hubo motivos fuertes de pensar que Pablo nunca era fue discípulo del Rabban Gamliel.

Una pregunta importante que también surge en este capítulo de Hechos es la ciudadanía romana de Pablo. Esto es mencionado primero en el capítulo 16. Pablo reclama de haber sido nacido como ciudadano romano, que significaría que su padre era un ciudadano romano o en su defecto era un romano, ahora Pablo nunca menciona a su padre. Hay muchos problemas para ser hablados en esta conexión, y algunas de estas preguntas afectan a la reclamación de Pablo de haber tenido un fondo Farisaico.

Una remota cuenta sobre Pablo en la vida pre-cristiana es encontrada en el capítulo 26 de Hechos, en un discurso dirigido por Pablo al Rey Agrippa. Pablo dice:

Mi vida de mi juventud encima de, la vida la que conduje del principio entre mi gente y en Jerusalén, es familiar a todos los judíos. De verdad ellos me conocían bastante mucho tiempo y podrían declarar, si ellos sólo, que pertenecí al grupo más estricto en nuestra religión: viví como un Fariseo. Y es para una esperanza encendida por la promesa de Dios a nuestros antepasados los que soporto en el muelle hoy. Nuestras doce tribus esperan ver el cumplimiento de aquella promesa.... yo mismo una vez lo pensé mi deber de trabajar activamente contra el nombre de Yeshu My-Nazareth; e hice así en Jerusalén. Yo quien encarcelé a mucha de la gente de Dios por la autoridad obtenida de los arciprestes; y cuando ellos fueron condenados a la muerte, mi voto fue echado contra ellos. En todas las sinagogas intente el castigo repetido para hacerlos renuncio su creencias; de verdad mi furia se elevó a tal diapasón que amplié mi persecución a ciudades extranjeras. Sobre una tal ocasión yo viajaba a Damasco con la autoridad y la comisión de los arciprestes....

Otra vez la cuenta sigue con la visión sobre el camino a Damasco.

Este discurso, desde luego, no puede ser considerado como las palabras auténticas dirigidas por Pablo al Rey Agrippa, pero más bien como un discurso retórico tranquilo por Lucas, el autor de los Hechos, en el estilo de historiadores antiguos. Así la reclamación hecha en el discurso que conocía la carrera de Pablo como un Fariseo de categoría alta a ' todos los judíos no puede ser tomada a valor nominal. Es interesante que Pablo sea representado y comunicando que él ' echó su voto ' contra los seguidores de Yeshua, así ayudando para condenarlos a la muerte. Esto sólo puede referirse a la votación del Sanhedrin o el Consejo de los Zeqqenim (Ancianos), que fue convocado para intentar casos de capital; tan para que Lucas reclama aquí su héroe Pablo está que él estaba en un tiempo a un miembro del Sanhedrin. Esto es sumamente improbable, ya que Pablo seguramente habría hecho esta reclamación en sus cartas, escribiendo sobre sus cartas credenciales como un Fariseo, si esto hubiera sido verdadero. Hay, sin embargo, alguna turbación tanto en esta cuenta como en las cuentas citadas encima sobre si el Sanhedrin, así como el Sumo sacerdote 'o arciprestes', fue implicado en la persecución de los seguidores de Yeshua. A veces el Sumo sacerdote solo es mencionado, a veces el Sanhedrin es acoplado con él, como si los dos son inseparables. Pero nosotros vemos sobre dos ocasiones citadas en Hechos que el Sumo sacerdote fue vencido por los Fariseos en el Sanhedrin; sobre ambas ocasiones, los Fariseos se oponían una tentativa de perseguir a los seguidores de Yeshua; tanto que la representación de Sumo sacerdote y Sanhedrin como el habiendo de objetivos idénticos es uno de los rasgos de sospechoso de estas cuentas.

Esto será visto de la susodicha colación de pasos en el libro de Hechos acerca de la vida de fondo y temprana de Pablo, juntos con las propias referencias de Pablo a su fondo en sus cartas, las que el mismo cuadro es fuerte y surge: Que aquel Pablo era al principio un rabino de Fariseo sumamente entrenado, culto en todas las complejidades de los comentarios rabínicos hacía la Escritura y las tradiciones legales como las Halakhoth y Haggadoth (después tranquilo en las compilaciones rabínicas, el Talmud y Midrash). Como un Fariseo, Pablo fuerte fue opuesto a la nueva secta que siguió a Yeshua y que creyó que él había sido resucitado después de su crucifixión. Tan opuesto era Pablo a esta secta que él tomó la acción violenta contra ellos, arrastrando a sus adherentes a la prisión. Aunque esta imagen es fuerte haya surgido, algunas dudas también han surgido, que, hasta ahora, sólo ligeramente ha sido bosquejado en: ¿Cómo es ello, por ejemplo, que Pablo reclama de haber votado contra los adherentes de Yeshua enjuiciado para sus vidas antes del Sanhedrin, cuando de hecho, en el juicio gráficamente descrita de Pedro (Qefa) antes del Sanhedrin (Hechos 5), los Fariseos, han sido conducidos por Rabban Gamaliel, ha votado a favor de la liberación de Pedro? ¿Qué tipo del Fariseo era Pablo, si él tomara una actitud hacia tempranos adherentes de Yeshua que, sobre la evidencia del mismo libro de Actos, fuera intípicos de los Fariseos? ¿Y cómo se hace que este libro de Hechos es tan incoherente dentro de sí que esto describe a Pablo violentamente y opuesto al los partidarios de Yeshua debido a su accesorio profundo al fariseísmo, y aún también describe a los Fariseos como estando amistoso hacia temprano el temprano movimiento de Yeshua defendiéndolos y salvado sus vidas?

Esto ha sido advertido por muchos eruditos que el libro de Hechos, en general, contiene una cantidad sorprendente de evidencia favorable a los Fariseos, mostrándolos para haber sido tolerante y misericordioso. Algunos eruditos hasta han argumentado que el libro de los Hechos es un trabajo pro-fariseo; pero esto apenas puede ser mantenido. Pues, pesando más que toda la evidencia favorable a los Fariseos es el material que se relaciona con Pablo, que está, en todos sus aspectos, desfavorables a los Fariseos; no sólo es Pablo él mismo retratado como ser un perseguidor virulento cuando él era un Fariseo, pero Pablo declara que él mismo fue castigado por azotamiento (makkoth) cinco veces (II Corintios 11:24) por 'los judíos' (por lo general tomado las legislaciones de los fariseos ellos eran los únicos que azotaban a los transgresores, como lo dice la Mishnah). Entonces nadie realmente se separaría de leer Hechos con cualquier impresión buena de los Fariseos, pero más bien con las impresiones negativas sacadas de los Evangelios reforzados.
Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

Páginas: 1 2 [3] 4 5 6   Ir para o Topo
Ir para:  


Theme by webtechnica.net