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Notícias: Você que é Visitante ou Membro do Fórum da MPHP Participe do Novo Tópico sobre Submarinos Nucleares: Descomissionamento, A Questão
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3:03:07:17:15:38
Aíla
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Olá
Citação de: Tarciso S. Filgueiras
Todos concordam: a ressurreição de Jesus é central para o cristianismo. Provavelmente não exista outro tema que atinja importância tão elevada, talvez porque sem ela, tudo desmorona, como, aliás, admite o próprio apóstolo Paulo ao afirmar que "se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé" (1 Cor 15:17).
Pergunto então ao autor do artigo: que é ressurreição? que conceitos os primeiros seguidores do Nazareno queriam transmitir ao utilizarem esse termo? seria uma reanimação de um cadáver? o que Paulo quis dizer com essa afirmação? eu sou cristã, posso afirmar que ressuscitei ou isto supõe a morte?   
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"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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4:03:07:01:33:52
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Olá Aíla
Bom que vc voltou às lides.
Como o Fórum está muito no início seria também útil que vc fizesse este questionamento dentro do próprio artigo, ao final, no módulo de comentários. Acredito que a resposta do Tarciso viésse mais rápida, visto como vc sabe e ele mesmo confessa não ser muito costumas a Fóruns etc.
Mas de todo foi bom que vc postasse também aqui, ajuda a dar fôlego ao Fórum em seu início.
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4:03:07:17:40:05
Aíla
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Tá bom...
Mas tenho várias perguntas sobre o artigo, posso fazer todas lá? Hein???

Não recebi notificação de resposta, acho que fiz alguma bobagem na edição do perfil.
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"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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4:03:07:22:50:51
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Você pode fazer aonde preferir.
Vamos ver se ele aparece aqui ou lá.
Já liberei seu comentário na Página abaixo do artigo.

Abs.
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10:03:07:13:20:04
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Aíla
O Tarciso informou-me por email que havia respondido, mas como vc sabe ele não tem muita intimidade com estas ferramentas online e não vi o comentário dele em nenhum local, nem aqui nem no artigo.
Já o avisei por  email.
À propósito tem outro artigo dele no site no qual eu coloquei um comentário. Trata-se, no meu entendimento de um artigo preparatório, para introduzir as idéias de Barbara Thiering e por isso achei importante colocar uma nota.

Abs
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11:03:07:18:12:48
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Ele conseguiu afinal colocar sua resposta na página, nos comentários ao artigo, logo abaixo do seu.
O meu comentário no outro artigo ele ainda não conseguiu responder.

Abs
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11:03:07:18:28:37
Aíla
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Ok
Vou ver agora, é pena que ele não tenha conseguido postar aqui no fórum pois ele tenho muita coisa pra conversa sobre esse assunto... mas... que se pode fazer...
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"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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13:03:07:19:55:21
Aíla
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Olá Sr Mário
Vou copiar seu comentário feito lá no artigo do Sr Tarciso:
Citação de: Mário Porto
Aíla
Realmente eu concordo com o Tarciso, o nível para o qual você está conduzindo a discussão estaria mais apropriado para o Fórum da MPHP - http://www.mphp.org/forum/index.php ou como ele mesmo disse para um artigo resposta. Isto, apenas porque nas características do Fórum a discussão entre duas pessoas fica mais eficaz. No entanto, isto depende de você se desejar continuar discutindo aqui, não existem restrições.

Abraços

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MPHP
Mas eu sempre quis conversar com o Sr Tarciso aqui no fórum e em cada comentário que eu fiz eu o convidei a participar do fórum. Eu não vou continuar comentando lá, se ele não vier pra cá eu vou parar, não fica legal um artigo com um monte de comentário da mesma pessoa.
Além do mais ele ainda não entendeu o meu objetivo que é fazê-lo atentar para uma possível contradição entre duas afirmações que ele fez:

Citação de: Tarciso Filgueiras1
Entretanto, o que se percebe no texto, no subtexto e no contexto é que quando se diz que Jesus havia ressuscitado, deve-se entender que ele havia sido elevado (literalmente "levantado") a um nível superior, que agora ele passara a desfrutar de status especial junto ao Pai.
Citação de: Tarciso Filgueiras2
Outra possibilidade a ser investigada é que Jesus não tenha realmente morrido na cruz e que, portanto, não teria necessidade de ressuscitar. Teria apenas desfalecido sob o efeito do potente "vinagre" que lhe fora administrado (Mt 27:48). Neste caso, ao invés de ressurreição, teria havido ressuscitação, isto é, uma pessoa quase morta teria sido trazida à vida.
Ou seja, a minha pergunta não é coisa de especialista, mas interpretação de texto. E ele nunca a respondeu.
Abraços
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"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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15:03:07:17:31:14
Aíla
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Oi
Já que ninguém tá a fim de muita conversa eu vou aproveitar o espaço, se me permite o Adm, para divulgar a notícia de que o Vaticano condenou os escritos do teólogo jesuíta Jon Sobrino, entre outras coisas e principalmente, porque, segundo o Vaticano, este teólogo colocou em dúvida a divindade de Jesus Cristo.

abraços
« Última modificação: 14:12:08:00:41:17 por Aíla » Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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15:03:07:20:50:10
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Oi
Já que ninguém tá a fim de muita conversa eu vou aproveitar o espaço, se me permite o Adm, para divulgar a notícia de que o Vaticano condenou os escritos do teólogo jesuíta Jon Sobrino, entre outras coisas e principalmente, porque, segundo o Vaticano, este teólogo colocou em dúvida a divindade de Jesus Cristo.

abraços

Realmente, um fórum como este leva tempo para engrenar, mas depois que engrena como não existem email enviados ele tende a ter discussões mais eficientes e visitantes mais fiéis.

Interessante esta notícia que vc. postou. Não conheço a obra de Sobrino, mas pelo que li na notificação assim como o Boff este pessoal fica sempre em cima do muro para evitar perder suas cátedras.

Falar que o NT apenas deixa pressupostos da divindade e não falar nada é a mesma coisa. Ele, claramente, tem receio de afirmar que a divindade de Jesus foi uma criação da Igreja, deixando isto apenas nas entrelinhas.

Continue alimentando as discussões é uma ajuda neste início do Fórum. Já enviei um email ao Tarciso reiterando que ele apareça por aqui, mas até agora nada.

Abraços
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16:03:07:02:04:04
Aíla
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A linguagem ambigua vem de longe... veja por exemplo Mateus: quando menciona Jesus como defunto sempre escreve o termo mnemeion = memorial ou monumento. Quando trata da ressurreição de Jesus sempre se refere a táphos = gruta. Claro que táfos também pode ser uma gruta-sepulcro.... mas isso cheira a Platão e o capítulo VII do livro A República.... Ali o iluminado que ascendeu aos conhecimentos mais elevados sai da caverna e os que estão na ignorância estão dentro da caverna. É claro que Platão sabe que fazem sepulcro nas cavernas. Por isso quem não ascendeu no conhecimento tá morto....
Xiiii agora deu um branco... não me lembro se Platão usou o termo "táfos" ou "spélaion".... de qualquer forma Platão usou um jogo de idéias relacionando mortos-ignorantes...
« Última modificação: 14:12:08:00:43:39 por Aíla » Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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17:03:07:22:54:25
Aíla
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O Mito (ou a Alegoria) da Caverna de Platão

O Mito (ou a Alegoria) da Caverna de Platão.
Em um diálogo escrito entre 380-370 a.C, Platão imaginou a seguinte situação sobre a condição humana:

Seres humanos presos, desde a infância, no fundo de uma caverna, imobilizados por correntes que os obrigavam a olhar sempre para a parede no fundo da caverna.

À entrada da caverna algumas pessoas passavam para lá e para cá, carregando sobre suas cabeças, estatuetas de homens, de animais, vasos, bacias e outros vasilhames... Devido à escassa iluminação dentro da caverna, os habitantes daquele triste lugar só poderiam enxergar as sombras daqueles objetos surgindo e se desfazendo diante deles e pensavam se tratar da verdadeira realidade.

Saindo alguém daquela situação de prisão, num primeiro momento, chegando do lado de fora, nada enxergaria, ofuscado pela extrema luminosidade.

Depois, aclimatado, ele iria desvendando aos poucos, a verdadeira realidade. Estupefato, ele se depararia com a existência de um outro mundo, totalmente oposto ao do subterrâneo em que fora criado.

Querendo divulgar sua descoberta aos antigos companheiros, ele desceria de volta à caverna, mas seria recebido com reprovação pelos encadeados, os quais colocariam abertamente em dúvida a existência desse tal outro mundo que ele disse ter visitado.

Com essa alegoria Platão queria mostrar que a existência da maioria dos humanos era inteiramente dominada pela ignorância (agnóia), todos presos numa caverna obscura onde viam sombras como se fosse a verdadeira realidade.

Para quem saísse da caverna tinha perante si o universo da ciência (gnose) e o do conhecimento (espiteme), por inteiro.

Hb 10,1: Ora, visto que a Lei tem a sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas.

Leia aqui o Mito ou Alegoria da Caverna

« Última modificação: 18:03:07:14:55:34 por Aíla » Registrado

"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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19:03:07:17:21:32
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Sobre o segundo artigo do Tarciso: Jesus Morreu na Cruz?

Eu vi seu comentário lá Aíla.

Quando eu convidei o Tarciso para enviar artigos eu sabia com quase toda a certeza que ele ira fazê-los sobre as teses de Barbara Thiering.

Esta estudiosa australiana sobre certos aspectos é inusitada. Possui excelente background acadêmico, mas em virtude de suas interpretações como especialista no DSS (Dead See Scrolls) não é levada muito a sério embora tenha alguns seguidores. Inclusive, até o meio do ano passado existia um grupo no Yahoo 'qumran_origin · Qumran and The Early Christian Church " no qual ela era a mentora, mas com a sída dela em abril de 2006 o grupo, praticamente, cessou suas atividades, mas ainda existe e pode ser acessado.

Geza Vermes, outro conhecido especialista nos DSS, é um de seus maiores críticos e assim se manifestou quando da publicação do livro da Dra. Thiering, "Jesus and the Riddle of the Dead Sea Scrolls" em 1994:

Citar
A reinterpretação da Professora Barbara Thiering do Novo Testamento, na qual ela casa, divorcia, coloca Jesus como pai de quatro crianças e o torna o "Sacerdote da Iniquidade" dos Manuscritos do Mar Morto, não criou nenhum impacto entre a opinião especializada. Os estudiosos dos Manuscritos e do Novo Testamento consideram as bases na nova teoria, o uso da chamada "Técnica do Pesher" por Thiering, sem substância. O pesher de  Qumran — a palavra em si significa "interpretação"— é uma forma de Exegese Bíblica que busca determinar a significância de um texto profético já existente apontando para sua confirmação em pessoas ou eventos pertencentes à era do interpretador. A Professora Thiering, em contrapartida, vira a seqüência de cabeça para baixo e alega que os autores do Novo Testamento compuseram a história dos evangelhos de maneira que a técnica do pesher pudesse subsequentemente ser ajustada a ela.

Na verdade, esta interpretações da Barbara Thiering não tem muita relação com as origens das lendas sobre o Santo Graal que alguns jornalistas exploraram e acabou no bestseller de Don Brown, mas não deixam de ser, na minha opinião, míticas embora o Tarciso aparentemente não gostou quando mencionei isto em minha nota na MPHP.

Abraços

P.S. Falando sobre artigos, aonde estão os seus Piscar
« Última modificação: 19:03:07:17:46:08 por administrador » Registrado

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20:03:07:04:43:54
Aíla
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Oi
Pois é...
Eu fico feliz que um cientista, um botânico especialista em gramíneas, goste de pesquisar sobre o Jesus Histórico. É muito interessante. Mas eu vejo duas dificuldades neste sentido:
- tem-se que estar consciente que um texto literário (no caso, a bíblia, os apócrifos e os Documentos de Qumran) possui outras características, diferentes daquelas da ciência moderna. Um cientista sempre pergunta se o que está escrito corresponde à realidade, ao objeto, ou seja, se o escrito é uma universalização que corresponda a uma experiência particular. No caso do escrito literário a pergunta é pelo campo semântico, pelos significados que o autor quis passar para o leitor. Na verdade eu só fiz uma pergunta ao Sr Tarciso, eu a desdobrei, eu a expliquei, mas foi apenas uma pergunta: "o que os autores do texto bíblico entendem por ressurreição?" ou seja, "que significado tem o termo ressurreição nos textos bíblicos por ele pesquisados? Isso é complicado para os cientistas, pois estes geralmente não têm o hábito de lidar com os métodos da pesquisa literária. Não é este o seu caso, Sr Mário.
- A segunda dificuldade é Barbara Thiering. Confesso que eu senti falta de algumas obras na bibliografia utilizada pelo Sr Tarciso no livro dele: G. Vermes (Jesus, o judeu), P. Sanders  (Jesus e o judaísmo),  J. P. Meier (Um judeu marginal), etc. Digo isto não apenas porque esses autores são renomados nesse tema, mas porque eles oferecem os critérios para a pesquisa do Jesus Histórico. Esses critérios têm me ajudado muito. Vi que o Sr Tarciso leu todas as obras de Thiering e leu também as obras que ela utiliza. Eu tenho a péssima mania de quando vou ler um livro a primeira coisa que eu faço é olhar a bibliografia e aí eu já sei o que faz a cabeça daquele autor.

Falando sobre artigos... agora eu estou tão sem tempo...    resolvi priorizar minha pesquisa e não há nada que me remova dessa decisão... eu me envolvi demais com preparação de temas para debates durante o ano que passou, me atrasei na pesquisa e fiquei sobrecarregada, não vou fazer mais isso... os artigos ficarão para o futuro. Mas... só por curiosidade... que temas o Sr gostaria que fossem tratados em artigos escritos por mim?

Por que não sugere ao Sr Gildemar uma abordagem sobre Thiering a partir do que foi discutido no Grupo Jesus Histórico? Isto ajudaria os leitores a ficarem mais situados.
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"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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20:03:07:16:36:24
Aíla
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Oi
Só para perturbar mais um pouquinho...
Jim West fez uma resenha sobre o especial a respeito dos Manuscritos do Mar Morto. Sua avaliação é de que não há nada de novo, mas somente o que já é conhecido de todo mundo. Aliás, vai sair um DVD para quem está interessado numa introdução basiquinha e sem o sensacionalismo que sempre acompanha a divulgação desses temas...

Para quem não fica aborrecido de ler em inglês, pode dar uma olhadinha no "Decoding The Dead Sea Scrolls: My Review" clicando aqui

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"Os homens sentem mais necessidade de curar suas doenças do que seus erros" - De Ségur (literata francesa, 1799-1874)
 

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